Acadêmicos participam de curso de monitoria no Museu de História Natural

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Em breve, o espaço será aberto para visita pública guiada

Com o objetivo de capacitar acadêmicos para a atividade de monitoria no Museu de História Natural (MHN) da UNIFAL-MG, a professora Maria de Fátima Rodrigues Sarkis, da área de Geologia do Instituto de Ciência e Tecnologia, ministrou um curso de formação na última terça-feira, 09/08.

De acordo com a Profa. Fátima Sarkis, que está na direção deste projeto, juntamente ao professor Vinícius Xavier da Silva, do Instituto de Ciências da Natureza, nessa primeira edição, a capacitação foi destinada a alunos dos cursos de Ciências Biológicas e Geografia, uma vez que esses estudantes já desenvolvem atividades com as temáticas que são representadas nos espaços do museu.

“O objetivo desse curso é formar a primeira equipe de colaboradores do Museu de História Natural. Esses alunos não serão simplesmente monitores, nossa intenção é que eles integrem um grupo engajado para auxiliar na formação continuada do corpo de monitores, que é muito dinâmico”, enfatizou a diretora, acrescentando: “A expectativa é que futuramente novos alunos de outros cursos também sejam capacitados para atuar como monitores”.

Durante o curso, a professora explicou aos estudantes, que a proposta do Museu de História Natural surgiu em função de um projeto de sua autoria, voltado para a divulgação de Ciências da Terra, o qual foi criado em 2003, com ações educativas envolvendo exposições de minerais, rochas e fósseis. Com a demanda expressiva de pessoas visitando as exposições, o projeto foi reestruturado com uma proposta diferenciada e, em parceria com o Prof. Vinícius, se tornaria então, um museu que reunisse a representação da sequência cronológica de eventos, tanto geológicos quanto biológicos, da história do nosso planeta.

O espaço foi adaptado em divisões temáticas, onde os visitantes poderão acompanhar todos os períodos. Confira o que cada salão contempla:

  • O primeiro salão apresenta a origem do Universo, o Sistema Solar e a Terra;
  • O segundo salão contempla a Terra: os minerais e o ciclo das rochas;
  • O terceiro salão do Pré-Cambriano retrata a origem da vida com surgimento dos procariontes (bactérias e cianobactérias), dos eucariontes unicelulares e dos primeiros metazoários, representados pela fauna de Ediacara;
  • O quarto salão do Paleozoico apresenta a história dos invertebrados, o surgimento das plantas, dos vertebrados e a colonização do continente;
  • O quinto salão do Mesozoico representa a diversidade de répteis – como, por exemplo, dinossauros - e surgimento das angiospermas, aves e mamíferos;
  • O sexto salão do Cenozoico apresenta a megafauna do Quartenário e a  biodiversidade atual, além de dois dioramas, Cerrado e Mata Atlântica, representando as paisagens da região.

Para ilustrar todo conteúdo do projeto, Profa. Fátima apresentou o documentário “Viagem Cósmica”, a fim de destacar dois conceitos que serão trabalhados durante a monitoria no museu: tempo e distância.

Em breve, o Museu de História Natural será aberto para visitação pública guiada. Aguarde divulgação.

Vale lembrar que o MHN foi adaptado ao prédio do Museu de Memória e Patrimônio da UNIFAL-MG, localizado na Praça Emílio da Silveira, nº 14, onde são desenvolvidas também atividades do projeto de extensão EducAmbiental Animal, que recebe visitas agendadas para as exposições do material da coleção didática de animais taxidermizados; e o projeto Macrocélula, desenvolvido pela equipe do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) do curso de Ciências Biológicas, com a proposta de apresentar aos estudantes das escolas do Ensino Médio e Fundamental, uma nova forma de conhecer a estrutura celular.

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