Amamentação: uma chave para o desenvolvimento sustentável

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Informativo do projeto "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde"

O projeto de extensão "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde" coordenado pela Profa. Simone Albino da Silva, da Escola de Enfermagem, preparou um informativo sobre a temática da Amanentação. Confira a seguir:

De 01 a 07/08, é celebrada, em mais de 120 países, a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM). Neste ano, a semana traz o tema "Amamentação: Uma chave para o desenvolvimento Sustentável", com o objetivo de levar a uma reflexão mais ampla a respeito dos benefícios da lactação. Nesse sentido, a amamentação é tida como peça-chave para o desenvolvimento sustentável, pois ela exerce uma grande contribuição para a saúde tanto das mães quanto dos bebês.

O leite materno é considerado o alimento mais completo para o bebê e ele não necessita de nenhum outro tipo de complementação, como água, suco e chá, até os seis meses de idade do bebê, pois no leite já estão contidos todos os nutrientes necessários para que a criança se desenvolva de uma maneira saudável. Entretanto, a partir dos seis meses, o Ministério da Saúde recomenda que as mães comecem a introduzir outros alimentos para continuar suprindo todas as necessidades nutricionais do bebê, como por exemplo, frutas, verduras e legumes juntamente à amamentação até os dois anos de idade ou mais.

O aleitamento materno traz diversos benefícios, tanto para as mães quanto para os bebês. Por estimular o vínculo afetivo entre mãe e filho, recomenda-se que ele seja oferecido ao bebê logo após o nascimento, embora algumas mães desconheçam, o simples fato de amamentar contribui para a recuperação mais rápida do útero, diminuindo o risco de hemorragia e anemia após o parto. Além disso, o aleitamento materno ajuda a reduzir peso e diminui os riscos da mãe desenvolver, no futuro, câncer de mama e de ovário, doenças cardiovasculares e diabetes. 

No caso dos bebês, o leite materno previne mortes infantis, protegendo-os contra diversas doenças, como: diarreias, desnutrição, alergias, infecções (principalmente as de origem respiratória e de ouvido), visto que ele é considerado uma vacina natural para o bebê que não substitui o calendário básico de vacinação. Além disso, não provoca cólicas ao ser comparado aos demais leites; contribui para o desenvolvimento da arcada dentária, da fala e da respiração; colabora no desenvolvimento intelectual e, a longo prazo, diminui as chances da criança ter Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes e Colesterol alto.

Diante de todos os benefícios que o leite materno oferece, faz-se necessário que as mães deem o primeiro passo e amamentem seus filhos, pois assim teremos uma geração de crianças com melhores expectativas de vida e com desenvolvimento sustentável. Para as mães que tiverem dúvidas a respeito de como e quando devem amamentar, bem como também, como prevenir os problemas comuns da lactação, podem procurar os membros do projeto de extensão "Aleitamento Materno: como incentivar", coordenado pelas professoras Patrícia Monica Ribeiro e Simone Albino da Silva, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas.

Colaboraram: Escola de Enfermagem da UNIFAL-MG, projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde, Grupo PET Enfermagem, Profa. Patricia Monica Ribeiro, Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves, Profa. Simone Albino da Silva, Jenika Ferreira Dias, Jefferson Felipe Ribeiro e Ministério da Saúde.