Automedicação é tema do informativo Comunicação e Informação em Enfermagem

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Equipe do projeto fala sobre os riscos de consumir medicamentos por conta própria

O termo “automedicação” é utilizado para descrever o ato de consumir medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas que não possuem formação na área da saúde, sem a avaliação de um profissional qualificado. Os medicamentos mais utilizados na automedicação são aqueles para tratar as dores, diminuir a temperatura e a inflamação. O uso incorreto destas medicações pode levar a sérios danos à saúde.

Segundo estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou vendidos de forma inadequada e cerca de 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta, por isso são necessárias ações para conscientização sobre o uso racional de medicamentos, com o intuito de diminuir as inúmeras consequências NOCIVAS ao organismo. Dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), aproximadamente 20 mil pessoas morrem por ano, no Brasil, vítimas da automedicação, incluindo o uso de colírios e descongestionantes que não precisam de receita para serem adquiridos.

A demora no atendimento público, seja ele nas unidades básicas de saúde e/ou nos hospitais, facilita a prática da automedicação, entre outros motivos, como a facilidade do acesso aos medicamentos nas farmácias públicas ou privadas sem receituário médico. Pode-se levar em conta também o comportamento cultural, acreditando-se que o uso de um mesmo medicamento terá resultado igualmente satisfatório para indivíduos diferentes, o que é um grande equívoco.

A automedicação, muitas vezes vista como alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se espera, como reações alérgicas, dependência e até a morte. Não podemos descuidar da nossa saúde e atitudes simples como não praticar a automedicação podem salvar vidas.

Colaboraram: PET Enfermagem; Projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde; Escola de Enfermagem; Pró-Reitoria de Extensão da UNIFAL-MG; Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves; Profa. Simone Albino da Silva; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma)