CNPq debate internacionalização de ciências humanas, sociais e sociais aplicadas

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Dimensões institucionais e cienciométricas da internacionalização foram temas de seminário
Estiveram presentes na abertura do Seminário, a presidente do CONFAP, Zaíra Turchi, a diretora de Relações Internacionais da Capes, Concepta Margaret McManus Pimentel, o diretor do Departamento de Políticas e Programas de CIências do MCTIC, Sávio Raeder, o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, o presidente do Fórum, Luciano Mendes e a diretora do CNPq, Adriana Tonini

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abrigou em junho, o Seminário de Internacionalização das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (CHSSA). O evento foi promovido pelo "Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas", em parceria com a Coordenação-Geral de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas - CGHS do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC.

Durante os dois dias do evento, foram discutidos temas como as dimensões institucionais e cienciométricas,da internacionalização, a cooperação Sul-Sul e a cooperação Sul-Norte e o lugar das ciências humanas, sociais e sociais aplicadas na inovação e na globalização.

"Precisamos ter esse olhar para a internacionalização. Isso é muito importante do ponto de vista não só da interação entre pesquisadores, mas, também, da qualidade da pesquisa", apontou o Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, durante a abertura do evento. Mario Neto apontou com preocupação um dado recente de estudo realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) de que 63% dos pesquisadores brasileiros não tem experiência no exterior. "A nossa ciência não está ruim, mas essa experiência internacional é fundamental", completou.

Para a diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Profa Adriana Tonini, as  Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas desempenham um papel fundamental no mundo contemporâneo e na era do conhecimento. Segundo ela, a natureza eminentemente ativa, crítica e reflexiva de seus praticantes demanda pleno acesso aos recursos tecnológicos atuais, bem como a necessária troca de saberes, de experiências, de culturas científicas e novos conhecimentos. "De tal modo, a internacionalização da CHSSA se erige como estratégia para o avanço da ciência, tecnologia e inovação nos temas importantes para o crescimento social e econômico sustentável do País", reforçou.

O presidente do Fórum, Prof. Luciano Mendes, bolsista de produtividade em Pesquisa 1A do CNPq, explicou que o encontro abordou discussões mais conceituais da internacionalização e, futuramente, haverá seminários regionais, com parceiros como as fundações estaduais de amparo à pesquisa, para tratar de questões operacionais. "Não queríamos pensar isso de forma fechada e simplesmente apresentar uma proposta. Queríamos fazer isso com esse diálogo", apontou Mendes, lembrando que quase 40% da comunidade científica brasileira atua na área de CHSSA.

A abertura do evento contou com a presença, ainda, da diretora de Relações Internacionais da Capes, Concepta Margaret McManus Pimentel, o diretor do Departamento de Políticas e Programas de Ciências do MCTIC, Sávio Tulio Oselieri Raeder, e da presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), Profa Zaira Turchi.

O Fórum

O Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas articula as sociedades científicas de diversas naturezas que representam os pesquisadores e as pesquisadores das áreas ou subáreas que compõem essa Grande Área do Conhecimento do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia brasileiro. Seu objetivo principal é o debate e a tomada de posição sobre os temas relativos às políticas e às práticas de pesquisa que afetam os(as) pesquisadores, a comunidade científica e a sociedade brasileira.

Compõem o fórum, 53 entidades representativas.

Informações e foto: Coordenação de Comunicação Social do CNPq