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Em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, data celebrada em 29 de agosto, a Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho do Servidor da UNIFAL-MG e o Centro Integrado de Assistência ao Servidor (CIAS) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, promovem a 1ª Semana de Cessação do Tabagismo na Instituição.
De 31/08 a 04/09, a equipe multidisciplinar de promoção da saúde do CIAS realiza entrevistas com os interessados em participar do grupo de cessação do tabagismo.
Durante esta quarta-feira, 02/09, a Comissão reuniu projetos desenvolvidos pelos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Odontologia da Universidade, em uma exposição de atividades em frente ao PCA. Na oportunidade, alunos da Faculdade de Odontologia orientaram os servidores sobre prevenção ao câncer bucal; integrantes de ações preventivas da Escola de Enfermagem realizaram a aferição da pressão arterial e repassaram informações sobre o câncer de mama; e alunas do curso de Fisioterapia promoveram alongamento e massoterapia.
Às 19h, o médico do CIAS, Evandro Monteiro de Sá Magalhães, presidente da Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho, ministrou uma palestra sobre o tema “É possível parar de fumar!”.
Dr. Evandro iniciou a explanação apresentando o Centro Integrado de Assistência ao Servidor. “Dentre as várias atividades que o CIAS desenvolve tem uma que, particularmente, eu gosto muito: a promoção da saúde e da qualidade de vida. Isso tem acontecido, principalmente, nos últimos dois anos, com o apoio da Universidade, e o interessante é que beneficia não só o servidor, mas também os terceirizados e a comunidade externa. Eu acho muito importante a função da Universidade de fazer esse link, ou seja, promover a ciência a favor da comunidade, através da extensão”, destacou.
Na sequência, o médico pontuou que o tabagismo é um assunto que está muito ligado à promoção da saúde e à qualidade de vida. “Nós temos que desmistificar essa questão do tabagismo. Temos que entender o tabagismo como outra doença qualquer. Quem diz isso é a própria Organização Mundial de Saúde. Hoje, o tabagismo tem um código internacional de doenças. É um problema que tem que ser tratado”, enfatizou.
Citando o conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde, o qual a destaca como sendo o estado de bem-estar físico, mental, social e espiritual de um indivíduo, o presidente da Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho afirmou que é preciso avaliar o estado de saúde de um fumante de forma mais integrada. “O fumante tem, de um modo geral, a sua plenitude de saúde dentro dessas dimensões devido à dependência. Mas junto com o tabagismo, frequentemente, nós podemos associar outros fatores, como histórico familiar, sobrepeso, sedentarismo, se fuma de forma intensa, se é hipertenso, se a glicose está alta, se o colesterol está alto, ácido úrico está alto. Então temos que ver a pessoa como indivíduo para instituir um plano de promoção à saúde e tratamento”, explicou.
De acordo com o médico, o tratamento não é simplesmente receitar um medicamento para a pessoa parar de fumar, mas entender o que está acontecendo com ela. “A partir desse entendimento e fazendo razão para ela, ela terá motivação para parar de fumar”, disse, comentando que o plano deve englobar toda a saúde do paciente para dar certo.
O presidente da Comissão de Qualidade de Vida do Servidor apresentou ainda dados estatísticos em relação ao tabaco no Brasil. Ao final da palestra, os participantes interagiram com o palestrante, compartilhando suas experiências com o cigarro.