Fórum de combate ao uso de agrotóxicos realiza intervenções em escola pública

A semana de 17 a 22/10 foi de muito trabalho, formação e luta para os estudantes e professores colaboradores do projeto de extensão "Fórum de combate ao uso de agrotóxicos".

Nos dias 17 e 18/10, o projeto realizou, em parceria com professores de Biologia e Geografia da Escola Estadual Dr. Napoleão Salles, intervenções educativas, apresentando e discutindo o vídeodocumentário "O veneno está na mesa I".

O vídeo foi discutido com um aporte de material didático elaborado pelos colaboradores do projeto a fim de sensibilizar os estudantes daquela escola, chamando a atenção para os riscos que o uso de agrotóxicos pode trazer à saúde e ao meio ambiente. 

Já no dia 19/10, o projeto realizou com os mesmos estudantes da escola citada, na Unidade Educacional Santa Clara, discussão sobre as alternativas ao modelo destrutivo do agronegócio, apresentando a agroecologia por meio do vídeodocumentário "O veneno está na mesa II".

Além da discussão sobre o vídeo, os estudantes puderam conhecer, na prática, as experiências da Horta Comunitária e as possibilidades reais de se produzir alimentos de qualidade, livres de agrotóxicos, promovendo a saúde humana e respeitando a natureza.

O Fórum também desenvolveu, a convite do MST – parceiro do projeto – intervenções numa das "tendas de saber popular", durante o 1º Festival de Cultura Campesina do Sul de Minas, realizado nos dias 22 e 23/10 em Campo do Meio.

"Foi uma oportunidade de dialogar diretamente com os camponeses e produtores rurais da região sobre os riscos que o uso de agrotóxicos pode trazer para a saúde de produtores e consumidores, bem como para o meio ambiente, sua fauna e sua flora. O festival também foi uma oportunidade de encontro entre o campo e a cidade, demonstrando a importância da luta pela Reforma Agrária na região para a produção de alimentos de qualidade, livres dos agrotóxicos" , destacou Prof. Adriano Pereira Santos, coordenador do projeto. 

Galeria de imagens

Com informações e fotos: Adriano Pereira Santos, professor do Instituto de Ciências Humanas e Letras da UNIFAL-MG