"Câncer de colo de útero, fatores de risco e prevenção" é tema de informativo

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Acesse a publicação do projeto "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde"

O Câncer de colo de útero pode ser causado pelo Papilomavírus Humano - HPV.  A infecção por esse vírus pode não causar a doença, mas, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que levam ao câncer. Estas alterações celulares podem ser facilmente descobertas pelo exame preventivo, conhecido também como Papanicolau.

Trata-se de um exame simples, rápido e indolor, podendo, no máximo, causar um desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica. Para garantir que a coleta seja satisfatória é necessário que a mulher não tenha tido relações sexuais no dia anterior, não esteja menstruada, e não tenha usado duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas últimas 48 horas. Toda mulher que tem ou já teve vida sexual ativa deve submeter-se ao exame preventivo periodicamente, principalmente mulheres entre 25 e 59 anos de idade. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos, com um intervalo de um ano, apresentando resultado negativo para alterações, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.

Os principais fatores de risco para o câncer de colo de útero são: infecção pelo vírus HPV, HIV, tabagismo, alimentação pobre em frutas e verduras, uso prolongado de anticoncepcionais, múltiplas gestações e idade avançada. É importante atentar-se aos eventuais sangramentos menstruais após a menopausa, neste caso, deve-se recorrer ao ginecologista. Ter uma alimentação nutritiva e sem excesso de gorduras, realizar exercícios físicos regulares, manter o peso ideal (evitando-se a obesidade), bem como controle adequado do diabetes e de outras doenças, são medidas importantes na prevenção do câncer de colo de útero e de diversos outros problemas graves de saúde.

Cabe ao enfermeiro, fornecer orientações relativas às medidas preventivas, prestar a assistência de forma individualizada, considerando- se as características pessoais e sociais de cada mulher e oferecer aporte emocional e orientações completas às pacientes oncológicas, pois o câncer requer tratamento prolongado e é passível de efeitos adversos. A pessoa com câncer não precisa apenas do apoio do profissional de saúde, mas sim de toda a família e comunidade na qual está inserida, a luta contra o câncer é responsabilidade de todos.

Colaboraram: PET Enfermagem; Projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde; Escola de Enfermagem; Pró-Reitoria de Extensão da UNIFAL-MG; Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves; Profa. Simone Albino da Silva; Instituto Nacional de Câncer; Instituto Oncoguia e Ministério da Saúde