Informativo sobre prevenção e combate ao câncer de mama

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Acesse a publicação do projeto "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde"

O câncer pode ser causado por diversos fatores e, especificamente, o câncer de mama, o elemento considerado mais importante é a idade, uma vez que quatro em cinco casos ocorrem após os 50 anos. Entre os fatores de risco podemos citar: sedentarismo, consumo de álcool, sobrepeso pós-menopausa, primeira menstruação antes dos 12 anos, nunca ter tido filhos, menopausa após 55 anos, primeira gestação após 30 anos, não amamentar, fazer uso de contraceptivos hormonais e reposição hormonal após menopausa, histórico de câncer de mama em homens da família ou ainda alteração em genes.

Os fatores de risco podem assustar, porém, 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio da prática de atividade física regular, da alimentação saudável, da manutenção do peso adequado, da prática da amamentação, bem como evitando o uso de bebidas alcoólicas. A mamografia é o exame de imagem que rastreia a presença de nódulos na mama. O SUS assegura o acesso gratuito a este exame, sendo que o Ministério da Saúde preconiza: todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos devem realizar o exame a cada dois anos. Mulheres, cuja mãe ou irmã tenham histórico de câncer de mama, devem realizar a mamografia uma vez por ano.

A Enfermagem exerce fundamental importância no processo de enfrentamento ao câncer de mama, sendo um bom avaliador dos sinais e sintomas, atuando preventivamente quanto às complicações indesejáveis, promovendo ações educativas para aquisição de habilidade para o autocuidado e oferecendo espaço para expressão dos pensamentos, vivências e emoções com o intuito de garantir o bem-estar dessas mulheres.

O autocuidado é essencial para a prevenção e combate ao câncer de mama, é importante estar atentos a qualquer sinal e sintoma que surgir e procurar o serviço de saúde para diagnóstico precoce e realização do tratamento adequado. Vale lembrar que o câncer de mama pode acometer homens e mulheres.

Colaboraram: PET Enfermagem; Projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde; Escola de Enfermagem; Pró-Reitoria de Extensão da UNIFAL-MG; Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves; Profa. Simone Albino da Silva; Instituto Nacional de Câncer (INCA); Revista Brasileira de Cancerologia e Revista Brasileira de Enfermagem