Pela segunda vez, curso de Letras é avaliado com nota máxima pelo INEP

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Resultado é fruto do trabalho do corpo docente e colaboradores na formação dos alunos
Parte do corpo docente e discente do curso de Letras durante 1ª Semana del Español realizada em 2016. Foto: arquivo Pibid-Espanhol

Nos dias 19 e 20/10, o curso de Letras da UNIFAL-MG, que oferece licenciaturas em Português e Espanhol, recebeu uma comissão avaliadora constituída pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP/MEC. Ao final dos trabalhos, a comissão pontuou o curso com a nota 5. É a segunda vez, em apenas oito anos de atividade, que o curso recebe a nota máxima. A nota recebida, segundo a professora Fernanda Aparecida Ribeiro, que coordena ambas as licenciatutras, “reflete o trabalho do corpo docente e demais colaboradores que fazem do curso de Letras seu campo de estudo, formação e trabalho”.

A avaliação feita pelo INEP considera a organização didático-pedagógica, o corpo docente, a infraestrutura e o atendimento de requisitos legais e normativos, além de todas as outras condições de oferta do curso. Na avaliação, foram destacados os seguintes aspectos: estrutura curricular, que contempla os aspectos de flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade pedagógica e atitudinal; articulação da teoria com a prática, conforme está previsto no Projeto Político-Pedagógico do Curso; coerência com a metodologia implantada, com destaque aos aspectos referentes à acessibilidade pedagógica e atitudinal; estágio no que diz respeito à relação entre teoria e prática, entre o currículo do curso e aspectos práticos da Educação Básica; presença da reflexão teórica acerca de situações vivenciadas pelos licenciandos em contextos de educação formal e não formal; produção acadêmica que articule a teoria estudada e a prática vivenciada; execução do projeto pedagógico do curso e a garantia da acessibilidade e do domínio das TICs. Em relação ao corpo docente, 84,21% possui experiência na educação superior acima de três anos, com média de 13 anos, e com produção de 191 trabalhos nos últimos três anos, com média de 10,05 por docente.

Destaca-se, ainda, que o Curso de Letras conta com cinco grupos de pesquisa cadastrados no CNPq (Literatura, Linguagens e Outros Saberes; Grupo de Pesquisas em Estudos Hispânicos; Grupo de Pesquisa Literatura e Mulher; Grupo de Pesquisas Linguísticas Descritivas Teóricas e Aplicadas; Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas de Gênero e Sexualidade -NIEPGES), 02 Revistas Acadêmicas – Trem de Letras e (Entre Parênteses).

A partir dos Grupos de Pesquisas e de iniciativas isoladas de docentes, são desenvolvidos projetos de Iniciação Científica (voluntária e com bolsa) e Trabalhos de Conclusão de Curso, ações que culminam na participação de alunos e docentes em eventos científicos com apresentação e publicação de trabalhos. O Curso procura, ainda, inserir os discentes em atividades de ensino, como monitoria (voluntária e com bolsa), e no Pibid (Português e Espanhol), este último objetivando uma integração entre escola, universidade e licenciandos. Há ainda a realização de projetos e programas de extensão, tais como: Cine Clube, Sou + tec, Civitas, Unati (Universidade da Terceira Idade), Cursinho Preparatório para o Enem, Conversas Literárias, Quixote na Comunidade (na APAC, inclusive), Quando as águas chegaram e Ciclo de Est. na área de Literatura e de Espanhol. O grupo PET Conexões de Saberes – Letras, constituído apenas por alunos oriundos da rede pública, promove ações de ensino, de pesquisa e extensão, objetivando não apenas o diálogo e a construção de conhecimento com a comunidade acadêmica e da região, mas também o desenvolvimento de ações que promovam o respeito à diversidade, o reconhecimento dos Direitos Humanos, o desenvolvimento de alunos de escolas públicas, a interação entre o curso de Letras com outros cursos, dentre outros.

Afora essas ações, os discentes participam de diferentes atividades de ensino, pesquisa, extensão e estágio curricular não obrigatório que compõem as Atividades Complementares, sendo estas de iniciativa e escolha do próprio aluno, observados os critérios constantes no regulamento de Atividades Formativas. Essa estrutura objetiva garantir a “flexibilização curricular, para responder às novas demandas sociais e aos princípios expostos, é entendida como a possibilidade de: eliminar a rigidez estrutural do curso; imprimir ritmo e duração ao curso, nos limites adiante estabelecidos; utilizar, de modo mais eficiente, os recursos de formação já existentes nas instituições de ensino superior.” Assim, “a flexibilização do currículo, na qual se prevê nova validação de atividades acadêmicas, requer o desdobramento do papel de professor na figura de orientador, que deverá responder não só pelo ensino de conteúdos programáticos, mas também pela qualidade da formação do aluno” contribuindo para a consciência da diversidade/heterogeneidade do conhecimento do aluno, tanto no que se refere à sua formação anterior, quanto aos interesses e expectativas em relação ao curso e ao futuro exercício da profissão.

Informações: Fernanda Aparecida Ribeiro, Rosângela Rodrigues Borges e Eloésio Paulo dos Reis - coordenadora, vice-coordenadora e ex-coordenador do curso de Letras da UNIFAL-MG