Nova obra do Prof. Eloésio
Paulo apresenta reflexões sobre loucura e ideologia Livro é fruto de estudos do
autor sobre romances escritos durante a ditadura militar O cenário: início da década de 1970, em pleno regime
militar no Brasil. Alguns romances publicados à época narram a história de
protagonistas que terminam sendo internados em hospitais psiquiátricos. Este
é o pano de fundo que norteou a Intrigado com o fato dos personagens dos livros “Confissões de Ralfo” de Sérgio
Sant’Anna e “Quatro-Olhos” de
Renato Pompeu, terminarem internados em hospitais psiquiátricos, Prof.
Eloésio supôs que não poderia tratar apenas de uma coincidência. “Minha primeira hipótese foi que isso
tinha relação com a ditadura militar, pois os romances foram escritos todos
no período mais violento da repressão, o início dos anos 1970”, explica. A hipótese do professor resultou
em novas leituras e reflexões sobre loucura e ideologia, temas que conduziram
o seu trabalho de pós-doutorado realizado no Programa de Pós-Graduação em
Literatura da Faculdade de Letras da UFMG. “Resolvi aproveitar para fazer uma revisão que remonta ao surgimento
da palavra ideologia. Penso que muita gente usa a palavra ‘ideologia’ sem
nenhum rigor e que ela deve estar no centro de qualquer discussão sobre a
política, a educação e a cultura contemporânea”, esclarece. De acordo a perspectiva do autor,
a relação entre loucura e ideologia pode ser entendida como “oposta”. Prof.
Eloésio ilustra que o contraponto entre loucura e ideologia foi uma
decorrência do contraponto entre os dois romances estudados. “Fui percebendo que Quatro-Olhos se
aproximava de um consenso bastante ideológico, ou seja, ignorante de seus pressupostos,
enquanto Confissões de Ralfo partia de um ímpeto desestruturador do consenso,
e, portanto, anti-ideológico”, comenta. “Loucura e ideologia em dois romances dos anos 1970” está
previsto para ser lançado no dia 28 de agosto, durante uma mesa-redonda que
será promovida na UNIFAL-MG, com a presença dos professores Marcelo Hornos
Steffens, do curso de Ciências Sociais e Rosângela Borges, do curso de
Letras; docentes que trabalham com uma vertente da Linguística chamada
Análise do Discurso. Na oportunidade, a convite do
Prof. Eloésio, também ocorrerá o lançamento da obra do escritor João Luiz
Lacerda, “Uai”, um jornal editado em Alfenas nos últimos anos da
ditadura militar. “As afinidades com o
meu livro vão além da simples amizade”, diz Prof. Eloésio, que revela a
expectativa do evento: “O que espero
que surja desse cruzamento, além das ideias que certamente virão à luz na
discussão entre todos nós, é a consciência, especialmente da parte dos alunos
da UNIFAL-MG preocupados com política, de que Alfenas tem uma história
cultural que vale a pena resgatar, processo que só pode começar de fato se as
pessoas tiverem notícia de trabalhos como esse livro do João Luiz”. Servidores participam de campanha de redução
do consumo de copos descartáveis Comissão de Sustentabilidade incentiva o uso de canecas
retornáveis na UNIFAL-MG
Coordenada pelos integrantes das
subcomissões de Educação Ambiental e de Resíduos, a ação visa conscientizar docentes e técnicos
administrativos sobre o uso de descartáveis nas copas e salas de café nas
unidades da UNIFAL-MG, com vistas a incentivar o uso de canecas retornáveis,
em substituição aos descartáveis. “A exemplo do que foi realizado pela Pró-Reitoria de
Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) com os discentes da Instituição, a
Campanha de Redução de Copos Descartáveis visa agora conscientizar os
servidores e servidoras, tendo em vista que a permanência destas pessoas na
UNIFAL-MG é muito mais longa e os impactos ocasionados pelo uso de
descartáveis são de longo prazo”, explica a coordenadora da
campanha, Profa. Tati Ishikawa. Para impulsionar a utilização das canecas
retornáveis, cada De
acordo com Profa. Tati, em sua trajetória
profissional, cada servidor ou servidora utilizará em média 15 mil copos descartáveis, quantidade
suficiente para prejudicar o meio ambiente mesmo depois da aposentadoria. “Estes copos podem levar mais de 200 anos para se decompor na natureza, causando severo impacto
ao meio ambiente. Além disso, tem o impacto econômico. Atualmente, segundo o
Setor de Almoxarifado da Unifal-MG
são consumidos 56.500 copos de água e 13 mil copos de café mensalmente na
Instituição”, revela. Segundo Profa. Tati, como a porcentagem de
reciclagem deste tipo de material ainda é muito pequena, os impactos
negativos são evidentes. A
campanha está prevista no Plano de Logística
Sustentável da Unifal-MG, e
procura atender a Instrução Normativa nº 10, do Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão, publicada em 12 de novembro de 2012. “Mais uma vez,
a Unifal-MG se destaca como
agente social na proposição de mudanças positivas na abordagem de questões
ambientais e de sustentabilidade”, finaliza Profa. Tati. Para
acompanhar outras ações que vêm sendo desenvolvidas pela
Comissão de Sustentabilidade Campus Verde da UNIFAL-MG, acesse: www.unifal-mg.edu.br/sustentabilidade. Leia
também notícia sobre a campanha para descarte de pilhas e
baterias na Instituição: http://www.unifal-mg.edu.br/comunicacao/campanhapapapilhas. |
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