TAE’s da UNIFAL-MG iniciam greve nesta quarta-feira, 26/08

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Docentes decidem por paralisações programadas

A partir desta quarta-feira, 26/08, os servidores técnico-administrativos da UNIFAL-MG  entram em greve por tempo indeterminado.

De acordo com informações da Coordenação Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública Federal de Terceiro Grau de Alfenas (SINT/UNIFAL-MG), a decisão foi aprovada durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta segunda-feira, 24/08, na sede em Alfenas, que contou com a presença da representante da FASUBRA, Cristina Del Papa.

O movimento local prepara uma reunião para esta quarta-feira, 26/08, para instalar o Comando de Greve e discutir as reivindicações dos servidores técnico-administrativos. O encontro está agendado para 8h no Centro Vivencial (Palquinho), na sede.

Entre as reivindicações da pauta nacional, destacam-se: a democratização nas Instituições Federais de Ensino, a reposição de perdas e aprimoramento da carreira, reajuste salarial e turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas. Acesse a Pauta de Reivindicações da FASUBRA.

Em relação aos docentes da Instituição, na última Assembleia, a categoria decidiu por realizar paralisações programadas. Além da mobilização do dia 19/08, a classe paralisará nos dias 27 e 28/08, acompanhando o chamado nacional de mobilizações em Brasília do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES).

Conforme a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alfenas (ADUNIFAL), Profa. Francisca Isabel Ruela, a paralisação foi uma alternativa que os professores encontraram para se posicionar em protesto aos cortes no orçamento federal. “Como a greve no momento não pôde ser instalada, devido ao receio da classe com relação ao calendário de reposição das aulas, a alternativa que encontramos foi que fizéssemos paralisações programadas”, afirmou, comentando que o calendário acadêmico após a greve de 2012 não agradou a maioria.

Nas reinvindicações estão: a garantia de financiamento público estável e suficiente para as instituições federais de ensino, assegurando incrementos compatíveis para a expansão com qualidade; a reestruturação da carreira; a garantia de autonomia universitária e a defesa do caráter público da Universidade, entre outras.

Com informações da Coordenação Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública Federal de Terceiro Grau de Alfenas (SINT/UNIFAL-MG)