Tosse, será TUBERCULOSE?

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Informativo do projeto "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde"

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível causada por uma bactéria chamada de Bacilo de Koch, que atinge principalmente os pulmões, porém pode acometer também outros órgãos, como: pele, gânglios, rins, ossos e intestino. A transmissão ocorre pelo ar, por meio da inalação de gotículas de saliva de pessoas com a doença que; ao falar, tossir ou espirrar, eliminam os bacilos da doença que podem permanecer suspensos no ar por horas. Portanto, aglomerações e lugares abafados tornam-se favoráveis para a sua propagação.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse por três semanas ou mais e, na maioria dos casos, há febre persistente por mais de 15 dias. É comum também irritabilidade, perda de peso e suor noturno. As medidas de prevenção consistem em melhora das condições de habitação e estimular a vacinação na infância. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil são notificados, anualmente, cerca de 70 mil casos novos de tuberculose e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença.

A tuberculose tem cura, desde que seja realizado adequadamente o tratamento farmacológico, que é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e, consiste na ingestão diária dos medicamentos durante, no mínimo, seis meses. O Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose requer o acompanhamento de um profissional da equipe de saúde, que irá orientar o paciente quanto às características da doença, sua transmissão e a duração e o regime de tratamento, que devem ser seguido corretamente e não interrompido, independente da melhora dos sintomas.

No início do tratamento é necessário que o paciente tenha cuidado para evitar que contamine outras pessoas. Assim que o tratamento começa a trazer efeitos, ele para de eliminar os bacilos e pode voltar à rotina normal; no entanto, deve evitar contato com pessoas jovens, idosos ou pessoas que estejam em condições debilitantes. Uma pessoa com tuberculose que realiza o tratamento adequado, diminui consideravelmente o risco de transmissão e após 15 dias quase não há riscos.

Ainda, é importante que o paciente se atente a manter bons hábitos de saúde para uma recuperação rápida e satisfatória, como: não perder noites de sono, não fumar, não ingerir bebida alcoólica nem drogas ilícitas, evitar ambientes poluídos, realizar exercícios respiratórios e manter uma dieta balanceada e saudável.

Colaboraram: Escola de Enfermagem da UNIFAL-MG; projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde; Grupo PET Enfermagem; Profa. Simone Albino da Silva; Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves; Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo; Minha Vida; Portal da Saúde (Ministério da Saúde).