UNIFAL-MG recebe exposição de réplicas de Portinari

Entre os dias 10 e 14/10, a Biblioteca Central recebe a exposição de réplicas do pintor brasileiro Candido Portinari. A exposição ficará aberta das 7 às 22h e a entrada é pública.

Trata-se de uma parceria entre a área de Arte e Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e o Sistema de Bibliotecas da UNIFAL-MG. As réplicas foram emprestadas à Prefeitura Municipal de Alfenas pelo Projeto Portinari e cedidas à UNIFAL-MG para a exposição temporária.

Sob o título "Portinari, pintor social", a exposição busca divulgar a obra de um artista que olhou para as culturas brasileiras a partir da sua diversidade, da desigualdade e dos sofrimentos das pessoas. Concretamente, Portinari conseguiu retratar os modos de vida e as condições sociais presentes no país. Segundo o texto de apresentação da exposição, de autoria de Elias Evangelista Gomes, sociólogo, professor e coordenador de Cultura da UNIFAL-MG, o pintor conseguiu transmitir "os sonhos e as lutas pela dignidade e pelo respeito à diversidade".

Segundo o docente, a exposição é uma de muitas outras que virão. "Diferente das demais universidades públicas, a UNIFAL-MG não tem galeria de arte. Por isso, estimulamos o diálogo entre a Proex, a Proplan e a Proaf para que possam criar uma solução para essa ausência. Na ausência, já é um privilégio poder ampliar o conceito de cultura das bibliotecas da Instituição. Biblioteca é lugar de literatura, cinema, artes visuais e de tudo que for possível fazer em termos de apreciação artística combinada com a utilização para estudo", pontua Prof. Elias.

Além do apoio do professor Elias, a exposição conta também com a colaboração da equipe da Biblioteca Central, da equipe da Educação Infantil da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Alfenas, do professor Ronaldo Auad e das monitoras Thaís Assunção e Rafaela Meirelles, respectivamente, acadêmicas dos cursos de Pedagogia e História.

SOBRE O ARTISTA

Portinari nasceu em 1903, no interior de São Paulo. Filho de imigrantes, começou a pintar aos nove anos. Tornou-se um dos mais renomados nomes da arte nacional. Combinou militância política com o fazer artístico. Foi filiado ao Partido Comunista e teve sua obra exposta na Organização das Nações Unidas (ONU). O artista faleceu em 1962.

Galeria de imagens 

Com informações: Elias Evangelista Gomes, professor-coordenador de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão