Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:image003.jpg@01CD4D48.1481B000Alfenas, 25 de Outubro de 2013 – Ano II – Nº 61

 

Nova série do Fantástico adapta textos de Clarice Lispector descobertos por professora da UNIFAL-MG

A pesquisadora da trajetória da escritora na imprensa, Aparecida Maria Nunes, foi entrevistada

pela produção do programa

 

            A nova série que estreia no próximo domingo, 27/10, no programa Fantástico da Rede Globo, “Correio Feminino”, é inspirada em textos de Clarice Lispector resgatados pela pesquisadora e professora de Literatura Brasileira da UNIFAL-MG Aparecida Maria Nunes, que foi entrevistada pela produção do programa, exibido no último dia 20.

            Pioneira e referência em “Clarice Lispector jornalista”, Profa. Aparecida revela que pouco se sabia do trabalho de Clarice na imprensa brasileira, quando iniciou seus estudos para o mestrado na Universidade de São Paulo, no início dos anos 1980. As informações eram escassas e desencontradas, pois não havia consenso nem mesmo para a data de nascimento da escritora. Como então precisar a trajetória que a ficcionista realizou na imprensa? Que textos produziu? Onde trabalhou? Profa. Aparecida pesquisou por décadas em arquivos de jornais, paralelamente aos depoimentos que colhia de familiares, amigos, jornalistas e possíveis colegas de redação da autora de Perto do Coração Selvagem. E o resultado pode ser conferido na dissertação de mestrado e na tese de doutorado, defendidas na USP, e no livro que a pesquisadora publicou em 2006: Clarice Lispector Jornalista: Páginas Femininas & Outras Páginas, pela editora Senac/SP.

            Em quase quarenta anos de atividade na imprensa brasileira, percurso esse iniciado quando Clarice Lispector era uma jovem de 20 anos, ela fez um pouco de tudo. Foi repórter, cronista, entrevistadora, tradutora e colunista de páginas femininas. Se não fosse pela investigação empreendida pela professora, talvez não conheceríamos esse trabalho, os pseudônimos que a escritora utilizou para produzir as páginas femininas, e os textos inéditos publicados pela ficcionista nessas quase 500 colunas, sobre moda, beleza, comportamento, sedução e feminilidade, que o Fantástico levará ao ar em oito episódios. A série estará centrada nos conselhos de Helen Palmer, pseudônimo que Clarice utilizou para produzir a coluna “Correio Feminino” do jornal Correio da Manhã, entre 1959 e 1961. Mas, comenta a pesquisadora, que é importante lembrar que Clarice Lispector também foi a Tereza Quadros, em 1952, da página “Entre Mulheres” do semanário Comício; e a Ilka Soares da página “Só para Mulheres”, entre 1960 e 1961, do Diário da Noite.

 

 

Saiba mais detalhes sobre os textos de Clarice que inspiraram a série do Fantástico

 

 

Estudos na UNIFAL-MG sobre Paracoccidioidomicose contribuem para elaboração de projeto de lei voltado para tratamento da doença

Em reunião da Câmara de Alfenas, Dr. Evandro Magalhães do CIAS apresentou pesquisa realizada com

trabalhadores rurais

 

 

            O médico pneumologista do Centro Integrado de Assistência ao Servidor - CIAS da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UNIFAL-MG, Dr. Evandro Monteiro de Sá Magalhães, participou da reunião da Câmara Municipal de Alfenas na última segunda-feira, 21/10, para comentar sobre Paracoccidioidomicose, doença causada por fungos que atinge trabalhadores rurais entre 30 e 60 anos, do sexo masculino.

            Dr. Evandro foi convidado para explicar o assunto na Tribuna Livre, devido a um projeto de lei do vereador Waldemilson Gustavo Bassoto (Padre Waldemilson), que institui o Programa de Manejo da Paracoccidioidomicose (PCM), proposta pioneira no estado de Minas Gerais.

            Durante a reunião, Dr. Evandro apresentou uma pesquisa realizada com trabalhadores de áreas rurais de Alfenas, para determinar a prevalência da doença na região que, posteriormente, serviu para sua tese de mestrado. Durante o levantamento de dados, observou-se que o teste cutâneo deu positivo em metade das 542 pessoas estudadas.

            A UNIFAL-MG é referência no diagnóstico da doença por meio do Núcleo de Pesquisa e Extensão voltado para Paracoccidioidomicose, que além do Dr. Evandro, conta com cerca de 20 alunos e técnicos na equipe, e ainda, com os docentes: Prof. Luiz Cosme Cotta Malaquias (UNIFAL-MG), Prof. João Adolfo Costa Hanemann (UNIFAL-MG), Profa. Tânia Regina Grão Velloso (Universidade Federal do Espírito Santo - UFES), Profa. Maria Rita Rodrigues (UNIFAL-MG), Profa. Sônia Maria S. L. Paz (Ambulatório Dr. Plínio Bastos) e Prof. Zoilo Pires de Camargo (Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP).

 

 

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