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Eduardo Castelã Nascimento, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e Sociedade da UNIFAL-MG, foi convidado pela ONG Transparencia Electoral da Argentina, para ser um dos observadores das Eleições Parlamentares na Noruega, realizadas em 11/09, que elegeram 169 deputados para o Parlamento no período de 2017-2021.
Conforme conta o convidado, a Transparencia Electoral vem acompanhando processos eleitorais na América e organizou esta missão a Noruega, tendo em vista que este país é reconhecido como o mais democrático do mundo, de acordo com a publicação inglesa The Economist. “A ONG quis conhecer o processo de lá e trazer experiências para os países dos membros da missão da Transparencia Electoral”, relata Eduardo, que foi o único representante do Brasil, compartilhando a missão com representantes da Argentina, Peru, México e Espanha.
O acadêmico explica que a prática de observar as eleições é utilizada por diversos países do mundo, os quais convidam entidades e instituições ligadas ao desenvolvimento da democracia a fim de fazer com que apresentem pareceres sobre pontos fortes e eventuais falhas identificadas no processo eleitoral. “Nesta oportunidade, o governo da Noruega registrou a presença de 158 observadores tanto da Noruega como de outros 32 países”, diz.
A missão ocorreu na Noruega, entre 05 e 12/09, período em que os participantes se reuniram oficialmente com líderes dos três principais partidos da Noruega (Høyre, Arbeiderpartiet e Fremskrittspartiet). “Acompanhamos a eleição antecipada, o dia final das eleições e parte da missão também acompanhou o processo de contagem dos votos”, narra, acrescentando: “Nossos trabalhos foram feitos na capital, Oslo, em diversos pontos, e também na cidade de Eidsvoll”.
Atribuindo a sua participação à sua condição de mestrando em Gestão Pública em “uma conceituada universidade federal de nosso país”, Eduardo avaliou como muito proveitosa a experiência como observador. “Alguns temas em discussão no Brasil como obrigatoriedade de voto, participação oficial do governo no financiamento de campanhas, boca de urna, segurança etc. são muito diferentes na Noruega”, comentou.
Fotos: arquivo pessoal de Eduardo Castelã Nascimento, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública e Sociedade da UNIFAL-MG