Obra de pesquisador da UNIFAL-MG ganha destaque no portal da UFPR

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Prof. Cláudio Carlan contribuiu com pesquisa que integra exposição no Museu Paranaense

O livro-catálogo “Moedas Romanas: coleção e acervo do Museu Paranaense”, resultado de pesquisa feita em parceria entre o professor Cláudio Umpierre Carlan da UNIFAL-MG e pesquisadores do Museu Paranaense, do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e integrantes do PET do curso de História daquela instituição, ganhou destaque em exposição permanente no Museu Paranaense.

A exposição foi repercutida pelo portal da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na quarta-feira, 01/07, em matéria assinada por Jéssica Maes.

Confira a seguir:

PET-História participa de montagem de exposição de moedas da Roma Antiga no Museu Paranaense

Moeda Aes Grave, que teria sido usada aproximadamente em 300 a. C. Imagem: Museu Paranaense

Na última sexta-feira, dia 26, o Museu Paranaense abriu a exposição “Moedas Romanas: Coleção acervo do Museu Paranaense”, mas quem já visitou a mostra pode nem ter imaginado que ali está presente o trabalho de alunos da UFPR. Por meio de uma parceria entre o museu e o PET-História (a sigla significa Programa de Educação Tutorial), estudantes de graduação puderam participar do trabalho de pesquisa e catalogação de material do acervo local, auxiliando na montagem da exposição.

A exibição e o catálogo são frutos de mais de um ano de dedicação dos integrantes do PET, Alexandre Cozer, Karin Barbosa Joaquim e Willian Funke; da tutora do grupo, professora Renata Senna Garraffoni; do professor Claudio Carlan (UNIFAL-MG); e da equipe do museu. Carlan foi o ministrante, em setembro passado, de uma Oficina de Numismática, que discutiu a pesquisa histórica a partir de moedas e também o acervo de moedas romanas em questão.

Essa oficina também resultou em um catálogo em parceria com o professor da instituição mineira. “A publicação visa a integração entre pesquisa de ponta, ensino – por meio da divulgação em escolas e universidades brasileiras e do exterior – e extensão, uma vez que as palestras foram abertas a comunidade”, explica Renata, docente do Departamento de História da UFPR. “Os alunos, orientados por mim, ficaram mais com a parte de pesquisa do acervo e a publicação do catálogo”.

O grupo responsável pela exposição. Imagem: Arquivo pessoal

Teoria e prática

Como tutora, a professora fez a orientação teórica do trabalho em reuniões na Universidade, discutindo temas como teoria sobre estudos clássicos, numismática, arqueologia clássica e arqueologia pública, reflexões sobre nova museologia e a relação com o público. Também foi ela que entrou em contato com os especialistas que realizaram oficinas para os alunos e a comunidade externa.

“Se destaca a possibilidade da realização de um trabalho coletivo de alta qualidade sobre cultura material romana no Brasil. O trabalho com as moedas envolveu pesquisa do acervo do museu e jornais, para saber a procedência, por exemplo, e pesquisa na área de Arqueologia Clássica e Numismática, para a descrição das moedas e organização do catálogo, além de um esforço de interpretação”, aponta ela. Apesar de pequena, a coleção tem moedas raras, que podem ser visualizadas no tour virtual do Museu Paranaense, clicando aqui.

A parceria com o órgão estadual também inclui duas outras comissões dentro do PET-História: uma de armas, formada pelos “petianos” Gabriel Braga, Felipe Bastos, Luccas Abraão e Jean Carlo Giordani, e uma de vestuário, composta pelas alunas Karin Joaquim, Maria Victória Ruy e Suellen Precinotto.

 

Denário, datado entre 193 e 211 d. C. Imagem: Museu Paranaense

Para saber mais sobre o PET-História, basta acessar o blog do grupo.

A exposição “Moedas Romanas” pode ser visitada de terça à sexta-feira, das 9h às 18h, e aos fins de semana e feriados das 10h às 16h. O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289, bairro São Francisco.

Leia também: Pesquisador da UNIFAL-MG lança obra sobre moedas romanas do Museu Paranaense                                                                                                                                        
Informações: Cláudio Umpierre Carlan, professor do Instituto de Ciências Humanas e Letras da UNIFAL-MG