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Marcando a organização da Rede Emancipa na região Sul de Minas Gerais, a UNIFAL-MG promoveu na sexta-feira, 19/09, na sala R-101 (sede), uma sessão de debates sobre o tema "Educação Popular e Acesso à Universidade", que contou com a participação da coordenadora do Cursinho Popular Vladmir Herzog de Grajaú-SP, integrante da Rede Emancipa do estado de São Paulo, Cibele de Lima; da professora Sara Azevedo, docente da Educação Básica em Belo Horizonte e educadora da Rede Emancipa de Minas e da coordenadora do projeto "Tertúlia Literária" e educadora freiriana da Universidade, Profa. Vanessa Girotto.
Durante a abertura, a Profa. Marcela de Andrade Rufato da UNIFAL-MG, recebeu a placa de fundação da Rede Emancipa na região Sul de Minas.
A mesa-redonda foi aberta pela Profa. Vanessa que apresentou um breve histórico sobre a vida de Paulo Freire, que na data completaria, 93 anos. A freiriana destacou a biografia do educador conhecido, principalmente, pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome. O principal livro de Freire se intitula "Pedagogia do Oprimido" e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
Na sequência, a convidada Cibele falou sobre a Rede Emancipa, que é caracterizada como movimento social de Educação Popular, composto por cursinhos pré-universitários populares em vários estados do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O objetivo principal da Rede é a luta pelo direito à universidade para todos, principalmente para os estudantes da escola pública. O movimento é construído por militantes, que são professores, alunos e ex-alunos, por meio de aulas regulares e mobilizações em defesa dessa pauta.
A educadora Sara, da Rede Emancipa de Minas Gerais, compartilhou a experiência como professora da Educação Básica em Belo Horizonte.
Além de professores e alunos da Instituição, o evento reuniu mais de 150 estudantes e educadores da EJA de Alfenas que participaram do momento de diálogo com as convidadas.
Galeria de fotos [2]
Informações: Marcela de Andrade Rufato, professora do Instituto de Ciências Humanas e Letras da UNIFAL-MG/ Emancipa Sul de Minas