A vacinação é uma das estratégias mais significativas de prevenção de doenças. As vacinas, que recebemos por meio de injeções ou via oral, são produzidas com o intuito de estimular o corpo humano a produzir anticorpos, que são células de defesa contra vírus e bactérias causadoras de vários tipos de doenças, que podem levar à morte ou deixar sequelas. Esse processo de produção de anticorpos no organismo é conhecido popularmente como "imunidade". O Ministério da Saúde (MS) estabelece o calendário de vacinação de acordo com a idade do indivíduo. Geralmente há maior ênfase na vacinação infantil e, segundo informações do MS, em 2013, 82,6% das crianças brasileiras tomaram todas as vacinas recomendadas até os 18 meses de idade, passada essa fase, a procura nas salas de vacina do SUS cai muito.
Já na idade adulta, a vacinação é pouco lembrada, porém muito importante. Esse comportamento deve-se principalmente à falta de informação da população sobre as doenças preveníveis nesta fase da vida. São elas: Hepatite B, Hepatite A, Febre Amarela, Sarampo, Caxumba e Rubéola (Tríplice Viral), Tétano e Difteria (Dupla Adulto). Se você é maior de 18 anos e não tem a sua carteira de vacinas, compareça a uma unidade da Estratégia de Saúde da Família e peça a orientação do enfermeiro para reiniciar o ciclo de imunização das doenças citadas acima. Outras vacinas, como a H1N1, contra a Gripe, também são administradas no adulto de grupos de risco, durante campanhas anuais.
O enfermeiro é responsável pela avaliação da situação do indivíduo, pela aplicação da vacina, pelas orientações sobre reações adversas e cuidados com o local de aplicação, além de fazer busca ativa dos faltosos, prover o material e as vacinas e mantê-los em suas condições ideais de conservação. Cabe também ao enfermeiro acompanhar as doses de vacinas administradas de acordo com as metas e buscar periodicamente atualização técnico-científica.
No que se refere à vacinação é sempre bom lembrar: prevenir é muito melhor do que tratar!