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Deficiência auditiva: não entendeu? Aprenda Libras!

Por Valdirene Moreira em qui, 27/10/2016 - 16:44
Informativo do Projeto "Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde"

A deficiência auditiva, também conhecida como surdez, é a perda parcial ou total da audição. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,7 milhões de pessoas no Brasil possuem esta condição, sendo um milhão delas crianças e jovens até 19 anos.

As deficiências auditivas podem ser reversíveis se diagnosticadas até os seis meses de idade, por meio do teste da orelhinha, que segundo a Lei Federal nº 12.303/2010, é obrigatório, gratuito e realizado em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O teste é rápido, indolor, indicado para todos os bebês, e de acordo com Conselho Federal de Fonoaudiologia deve ser realizado antes da alta hospitalar, ainda na maternidade. O teste pode realizado pelo médico ou fonoaudiólogo e detecta se o recém-nascido tem problemas de audição para que seja possível o início precoce do tratamento, permitindo que a criança desenvolva a linguagem e a fala de forma muito próxima à uma criança ouvinte. Em Alfenas, a maternidade da Santa Casa de Misericórdia possui o Programa de Triagem Auditiva Neonatal onde o teste da orelhinha é feito no segundo dia de vida, antes da alta hospitalar. A maternidade do Hospital Universitário Alzira Velano também faz o teste da orelhinha por meio do Serviço de Saúde Auditiva da Clínica de Fonoaudiologia. Caso o teste não tenha sido na maternidade, procure o enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família para informações e agendamento.  

O Decreto de Lei nº 5626 de 2005 determina que o atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva, na rede de serviços do SUS, seja realizado por profissionais capacitados para o uso de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Diante disso, o enfermeiro deve adquirir ou atualizar seus conhecimentos básicos em Libras, no intuito de desenvolver a comunicação com os deficientes auditivos de forma satisfatória, visando a compreensão do estado de saúde e assistência integral e o atendimento de forma resolutiva.

Colaboraram: Escola de Enfermagem da UNIFAL-MG; Projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde; Grupo PET Enfermagem; Profa. Simone Albino da Silva; Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves; Associação de Deficientes Auditivos; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Sociedade Brasileira de Otologia; Ministério da Saúde/Fundep- Universidade Federal de Minas Gerais; Interface (Botucatu); Casa de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Hospital Universitário Alzira Velano.

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