O Instituto de Promoção e Pesquisa para Substituição da Experimentação Animal (1R), presidido pelo pesquisador Thales Tréz [2], docente do campus Poços de Caldas da UNIFAL-MG, foi premiado durante o Lush Prize 2016 [3], evento internacional que contempla iniciativas científicas e de mobilização social voltadas ao trabalho para a substituição dos testes em animais, particularmente na área de toxicologia.
[4]A premiação na categoria “Lobbying” foi entregue durante cerimônia ocorrida em Londres no dia 11/11. Prof. Thales também representou o 1R na conferência anual da Lush, "Regulando a Segurança Química - o futuro dos experimentos com animais" [5], no dia 10/11, e ainda, na entrega do prêmio "Lush 2016 - Young Researcher Americas", em Vancouver (Canadá), no dia 1º/11. Neste último evento, estiveram presentes para a entrega dos prêmios os membros fundadores do Instituto 1R, Róber Bachinski e Bianca Marigliani.
O valor do prêmio recebido em Londres é de £40 mil (aproximadamente R$ 170 mil), que será utilizado para atividades de promoção da substituição do uso de animais. Na ocasião, o prêmio foi entregue pela Sra. Liliam Chagas de Moura, representante da Embaixada do Brasil na Inglaterra.
Desde 2012, o Lush Prize já destinou quase R$ 7 milhões em prêmios, em cinco diferentes categorias, consideradas chave para a superação dos experimentos em animais: lobby, conscientização pública, ciência, treinamento e jovem pesquisador.
Nos anos de 2014 e 2015, o Brasil já havia sido agraciado nas categorias jovem pesquisador, pelos trabalhos de dois membros fundadores do Instituto 1R, Dr. Róber Bachinski e M.Sc. Bianca Marigliani, respectivamente.
Este ano, o Instituto 1R teve a honra de receber o prêmio na categoria Lobbying. Em novembro de 2015, o Instituto 1R, apoiado pelos membros da Rede Brasileira de Educação Humanitária (REDEH) e pela Comissão de Defesa e Proteção Animal da OAB-RJ, solicitaram o reconhecimento da objeção de consciência ao Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (CONCEA), ligado ao MCTI. A solicitação inclui medidas para a proteção de estudantes, para evitar o processo de dessensibilização e especismo nos futuros profissionais das diversas ciências. Há ainda o pedido o reconhecimento da não obrigatoriedade da participação do aluno objetor em aulas práticas que façam uso prejudicial e também o desenvolvimento de mecanismos internos para a proteção de estudantes objetor*s. Dentre outras determinações, o CONCEA decretou que as instituições que utilizam animais devem assumir a responsabilidade legal de oferecer métodos alternativos de avaliação aos objetores de consciência, e instaurar uma ouvidoria institucional para assuntos relacionados ao uso de animais. Acesse a notícia completa sobre esta resolução do CONCEA. [6]
Para saber a lista completa dos vencedores do Lush Prize 2016, clique aqui. [7]