Professora da UNIFAL-MG participa de palestra durante a campanha "Outubro Rosa"

No dia 26/10, a professora da Escola de Enfermagem da UNIFAL-MG, Clícia Valim Côrtes Gradim, participou do encerramento da campanha Outubro Rosa de combate ao câncer de mama, juntamente às servidoras da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Alfenas, para uma roda de conversa sobre a doença.

Segundo informações, o câncer de mama é a segunda causa de mortalidade em mulheres no mundo. Não se conhece a causa do câncer, mas alguns fatores são predisponentes como: história familiar de câncer de mama em mãe e/ou irmã; primeira menstruação antes dos 10 anos; menopausa após os 55 anos, entre outras. Mulheres fumantes e que não amamentaram também apresentam maior risco de desenvolver a doença. 

Durante a conversa, além de esclarecimentos sobre o câncer de mama, as participantes puderam desmistificar alguns mitos e preconceitos com relação à doença. Elas também puderam manusear vários modelos de mama, para conhecerem e identificarem as diversas alterações mamárias. A professora, lembrou que, em muitas mulheres o diagnóstico é tardio, justamente pelo preconceito que existe com relação à doença e também devido ao desconhecimento do próprio corpo, o que retarda a procura pelo médico. 

“A importância do exame clínico realizado pelo profissional de saúde, é que poderá orientar a mulher e encaminhá-la para os exames necessários, como a mamografia, ultrassonografia de mama, etc.", enfatiza a professora, explicando, que a suspeita de câncer de mama surge no resultado da mamografia ou da ultrassom e, persistindo a suspeita, o passo seguinte é a realização de uma biópsia. "Mesmo com a angústia que uma suspeita de câncer possa trazer, as mulheres devem realizar todos os exames para a detecção precoce da doença", ressalta.

Todos os questionamentos e dúvidas levantados pelas servidoras foram prontamente respondidos com a orientação correta. A técnica da SRS Alfenas, Luciana dos Santos, aprovou a iniciativa do encontro com as funcionárias. “É necessário sensibilizar todas as pessoas, então, por que não iniciar esse movimento no próprio ambiente de trabalho?”, avaliou.