Rubéola, você já está vacinado?

A rubéola é uma doença viral contagiosa que tem como sinal principal o aparecimento de manchas avermelhadas na face, atrás das orelhas e, possivelmente, no corpo todo. Além disso, podem surgir também sintomas como: dores de cabeça, desconforto ao engolir, dores pelo corpo, em articulações e músculos, febre, corrimento nasal e aumento dos gânglios. O contágio se dá normalmente por meio das vias respiratórias, quando uma pessoa aspira gotículas de saliva ou tem contato com a secreção nasal de alguém que está contaminado.

Não existe tratamento específico para a rubéola, apenas os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados. A principal complicação da doença ocorre se adquirida na gestação, a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que tem de 40 a 60% de chance de infecção dos recém nascidos, caso a gestante seja infectada nos primeiros meses de gestação e vai diminuindo ao longo do tempo. Pode ocorrer o aborto, má formações congênitas oculares, cardíacas, alterações neurológicas e deficiências auditivas. O tratamento será direcionado a má formações congênitas e deficiências observadas.

Em 2015, o Brasil recebeu o certificado de Eliminação da Rubéola, pois não houve registros de casos da transmissão desde 2008. Em contrapartida, outras doenças infecciosas, como a caxumba e o sarampo, que apresentavam baixa incidência no Brasil, parecem estar voltando, o que torna importante não abandonar a prevenção da rubéola. O combate a essas doenças depende da vacina tríplice viral, que previne a caxumba, o sarampo e a rubéola. A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de vida e a segunda dose, aos 15 meses de idade, com a vacina tetra viral que previne também a Varicela. Todas as pessoas com idade até 49 anos, também podem ser vacinadas, desde que seus cartões de vacinação estejam incompletos.

Colaboraram: Escola de Enfermagem da UNIFAL-MG; projeto Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde; Grupo PET Enfermagem; Profa. Simone Albino da Silva; Profa. Erika de Cássia Lopes Chaves; Portal Sistema MPA; Fio Cruz, 2014; Revista Viva Saúde; Secretaria da Saúde do estado do Paraná; Portal da Saúde, Programa Nacional de Imunizações (2016) e Ministério da Saúde.