Você está acessando o repositório de notícias da UNIFAL-MG. Aqui você encontra todas as notícias anteriores a Novembro/2018.
Para ter acesso ao conteúdo atualizado de notícias vá para o novo Portal da UNIFAL-MG no endereço www.unifal-mg.edu.br
A equipe de Segurança do Trabalho da UNIFAL-MG realizou a medição dos campos eletromagnéticos emitidos pelas antenas instaladas na Estação Rádio-Base (torre de telefonia celular), localizada no Campus Avançado de Varginha.
De acordo com os servidores da Instituição, Alexssandro Ramos da Cruz, engenheiro de Segurança do Trabalho, e Clério Sabino da Silva, técnico de Segurança do Trabalho, a existência da torre de telefonia celular no local sempre gerou indagações entre os servidores do campus sobre os possíveis riscos da radiação causados pelas antenas. “Em 2012, a então diretora da unidade, Profa. Tatiana Cardoso Teixeira, já havia demonstrado interesse em realizar medições dos campos eletromagnéticos emitidos pelas antenas, e no ano de 2013, quando o Prof. Paulo Roberto Rodrigues de Souza assumiu a Diretoria, deu total apoio para que o trabalho fosse realizado”, conta Clério.
Para auxiliar no trabalho que faz parte das ações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, elaborado para a unidade, a Diretoria do campus viabilizou a vinda da pesquisadora e professora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (Fundacentro), Maria Cristina Campos, que é física nuclear e especialista em estudos que envolvem exposição ocupacional a radiações ionizante e não ionizante.
Com o apoio da Profa. Maria Cristina, entre os meses de setembro e novembro de 2013, a equipe de Segurança do Trabalho da Universidade realizou a medição e análise dos resultados, utilizando como instrumentos, um medidor de campos eletromagnéticos (EMR-300) e uma estação total (Total Station) para localização e medições de distância e altura das antenas.
“De modo geral, os resultados apresentaram campos eletromagnéticos em intensidades muito abaixo dos limites adotados no Brasil pela Lei Federal 11.934/2009, permitindo assim classificar a exposição como ‘crônica’", afirmou Alexssandro.
Segundo o engenheiro, o estágio atual do conhecimento científico acerca dos danos à saúde provocados por exposições crônicas a campos eletromagnéticos de telefonia celular, não é conclusivo.
Veja modelo de apresentação dos resultados:
A equipe explica que a análise da distância de instalação da torre em relação à Unidade de Pronto Atendimento e aos prédios da Universidade, apresentou respectivamente, alcance menor que 20m e 10m. Além de ser considerada uma área crítica pela Lei Federal, a localização da ERB está em desacordo com o Decreto Municipal nº 2774/2002, o qual veda a instalação em escolas e estabelece uma distância mínima de 100 metros de clínicas e centros de saúde.
Enfatizando os resultados, a equipe orienta para a necessidade da aplicação das leis que regulamentam o distanciamento desta torre em relação aos prédios do entorno. "Os resultados obtidos indicam que os valores de radiação estão muito abaixo dos limites recomendados, contudo, ressaltamos que é importante a efetiva aplicação dos dispositivos legais referentes ao distanciamento desta torre em relação aos prédios da UNIFAL-MG, tendo em vista a aplicação do princípio da precaução quando impera a incerteza científica”.
Acesse o laudo completo: http://www.unifal-mg.edu.br/segurancadotrabalho/files/CEMs%20da%20ERB%20Campus%20Varginha.pdf