Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:image003.jpg@01CD4D48.1481B000Alfenas, 11 de Setembro de 2015 – Ano IV – Nº 132

 

UNIFAL-MG acredita na vida

Universidade promove campanha de prevenção ao suicídio

 

            A UNIFAL-MG aderiu ao movimento mundial Setembro Amarelo, que visa conscientizar a população sobre a realidade do suicídio e mostrar que prevenção é possível em mais de 90% dos casos. Nesta quinta-feira, 10/09, data em que se celebra o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a Instituição promoveu uma série de atividades a fim de chamar a atenção da comunidade universitária para o tema.

            Buscando simbolizar o compromisso com a vida, a Universidade, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), organizou o evento “#DigaNãoAoSuicídio”, oportunidade em que distribuiu adesivos com laços da cor amarela, em referência à vida, luz e alegria; realizou uma oficina no hall do prédio V, na qual a comunidade acadêmica participou, escrevendo em um painel, frases de incentivo à vida e promoveu a mesa-redonda intitulada  “Diga não ao suicídio #EuAcreditoNaVida".

            Para explorar o tema, participaram do debate, os professores Luciene Alves Moreira Marques (FCF), Paulo César de Oliveira (Instituto de Ciências Humanas e Letras - ICHL) e Sueli Vilela (Escola de Enfermagem), cada qual abordando o assunto sob a sua área de atuação.

            A professora Luciene iniciou falando da necessidade de discutir o tema do suicídio, visto muitas vezes que a população ignora o debate, por achar o assunto complexo. “Normalmente a gente não gosta de falar de coisas ruins. Nós não gostamos de falar de coisas tristes, difíceis. Mas a gente precisa falar, precisa enfocar o problema que está afligindo a sociedade em geral. Não é um problema só da UNIFAL-MG, obviamente, mas é um problema que na UNIFAL-MG tem se tornado preocupante”, frisou.

            Profa. Luciene apontou um estudo realizado em Campinas, no qual mostra que de cada 100 habitantes, 17 já pensaram em suicídio, cinco chegaram a fazer algum plano, três tentaram suicídio e apenas um foi atendido em Pronto Socorro. “Geralmente a gente não fica sabendo das tentativas”, destacou indicando alguns fatores de riscos dos indivíduos que chegam a tentar contra a própria vida, como os transtornos de humor, a depressão, os transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, uso do álcool, entre outras.

            Sob a ótica filosófica, o Prof. Paulo César refletiu sobre o papel da universidade na formação do indivíduo, exposição na qual mencionou que assim como a instituição, cada pessoa também precisa ter um projeto que norteará suas escolhas na vida, uma vez que a finalidade da existência é a felicidade. “É importante ter um projeto de vida, a curto, médio e longo prazo e refazê-lo constantemente”, disse. “Todos nós somos responsáveis uns pelos outros. A universidade, sobretudo, a pública, tem a missão de construir conhecimento sim, formar cidadãos e os preparar para o trabalho, não para o mercado. E se não formos preparados nessa perspectiva, qual é a consequência? Professores, servidores e estudantes, cada vez mais individualistas, cada vez mais isolados, fora do corpo, competitivos, deixando de lado valores fundamentais para a felicidade”, ressaltou.

            Apontando dados estatísticos, a professora Sueli, da Escola de Enfermagem, mencionou que segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil não é considerado um país de alto índice de suicídio, no entanto, entre a população jovem e na fase produtiva, o suicídio está entre as três maiores causas de mortes no país. “Nós sabemos que a juventude e a adolescência é o período de maior transformação do ser humano: a criação de identidade, fixando seus papéis, sua postura, sua autonomia, sua independência, então é uma fase de transição que envolve o aspecto biológico, no compromisso de mudança de hormônio, a gente tem também o aspecto biológico no contexto da própria hereditariedade que leva ao maior número de índice de suicídio”, comentou.

 

Leia mais

 

 

 

Conheça o Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflito de Interesses (SeCI)

 

 

 

 

Em dia com a UNIFAL-MG é uma publicação digital desenvolvida pela Assessoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Alfenas, atualizada periodicamente.

Jornalista Responsável: Ana Carolina Araújo | MTb-MG 09980

Caso queira cancelar o recebimento, envie a palavra CANCELAR em Assunto para boletim.ascom@unifal-mg.edu.br.