Para submissão de resumo ao XV EPMARX escolha um dos grupos de trabalho abaixo e siga o passo a passo do Tutorial para inscrição e submissão de trabalhos
GT 01 – Teoria marxista: dialética e práxis
Coordenação: Henrique André Wellen (GPHITES – Grupo de Pesquisa “Filosofia, História e Teoria Social”, UFRN)
Gleyton Trindade (GPHITES – Grupo de Pesquisa “Filosofia, História e Teoria Social”, UNIFAL-MG)
Ementa:
Em toda a tradição teórica o método parece o essencial, que releva a condição articuladora e semovente da teoria. Na tradição que descende de Marx o método não pressupõe uma idealidade lógica anteriormente posta a seu objeto, mas um instrumento de análise urdido no confronto com a realidade histórico-material ou o concreto que expressa a síntese de múltiplas determinações. Descendendo da milenar herança da dialética filosófica, renovada modernamente pela teoria de Hegel, a dialética de Marx seguiu um caminho crítico e revolucionário. Para tanto, a dialética marxiana precisou refundar em novas bases de inter-relação as determinações histórico-materiais e a ação dos homens, encontrando na categoria da práxis um de seus elos de desenvolvimento, que cobre um extenso terreno entre os mundos do trabalho, da cultura e da política. O GT intenciona reunir trabalhos nos campos da Filosofia, da História, da Teoria Social e da Economia Política que tenham como foco a análise interpretativa, crítica ou comparativa da teoria marxista em tematizações que mantenham clara relação com a discussão de elementos da dialética materialista e/ou da categoria de práxis.
GT 02 – Marxismo e temas gerais
Coordenação: Daniel Alvares Rodrigues (GEPMarx – Grupo de Estudos e Pesquisas Marxistas, UFPE)
Ementa:
A teoria marxista coloca-se como uma ferramenta indispensável para a academia, para os trabalhadores e trabalhadoras, bem como para as organizações populares e dos segmentos subalternos, porque possibilita a interpretação do movimento da realidade com todo seu complexo de mediações e determinações, a fim de intervir para a transformação. As contradições capitalistas se enredaram em todas as esferas da vida social, o que traz desafio diversos para a classe trabalhadora. Nesse GT, pretende-se reunir para discussão temáticas variadas que se constituem como questões ou problemáticas pertinentes de análise a partir da teoria marxista, tais como: educação, problemáticas urbanas, as organizações da classe trabalhadora, avanço do neofascismo, etc.
GT 03 – Questão agrária, questão ambiental e marxismo
Coordenação: Jetson Lourenço (NEPMASS – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Marxismo e Serviço Social, UFS)
Ementa:
Na tradição marxista alguns pensadores e intelectuais, com vínculo orgânico com a classe trabalhadora, tiveram destacada preocupação em destrinchar como as contradições da sociabilidade burguesa erguida sobre o modo de produção capitalista repercutiram na reprodução da vida social no meio rural e sobre a natureza. No arco dessa tradição, não são pouco relevantes o debate e as reflexões teóricas a respeito da questão agrária e da questão ambiental, em especial, porque a crise aguda e estrutural do capital tem repercutido na relação entre homem e natureza, nas bases de existência da vida, nas condições de posse e acesso à terra como meio de produção especial, nos movimentos e organizações de luta socias do campo, etc. Esse GT tem o propósito de reunir para o debate pesquisadores e interessados/as sobre problemáticas que tangem: às lutas classes no campo e/ou de caráter socioambiental, as contradições da acumulação capitalista para os trabalhadores/as rurais e para o meio ambiente, a pauta da reforma agrária, dentre outras.
GT 04 – Crítica marxista da religião: desdobramentos atuais
Coordenação: Romero Venâncio (Grupo de estudos em Marxismo e Filosofia, UFS)
Ementa:
O tema da crítica da religião (Judaico-cristã) na tradição marxista tem origem em Marx e Engels. Avançando em relação à leitura de Marx, Engels fez estudos históricos importantes e abriu horizonte de leitura da religião em bases materialistas que ajudou na tradição marxista. Do cristianismo primitivo aos Anabatistas do Século XVI. Rosa Luxemburgo, Kautsky, Lenin desenvolveram críticas importantes à religião. Gramsci torna-se um marco na leitura marxista do catolicismo na Itália. A leitura marxista da religião na América Latina não passou despercebida: de Mariátegui a Enrique Dussel. A ideia central do GT é fazer um debate com uma tradição marxista e trazer para os dias atuais de Século XXI. Torna-se necessário uma leitura marxista da ascensão de uma extrema direita religiosa no mundo contemporâneo. A nossa leitura defende a tese de que a teoria social acadêmica clássica e liberal não é suficiente para entender o fenômeno do extremismo de direita dentro do cristianismo praticado em dias atuais.
GT 05 – Marxismo: Trabalho, Capital e Estado
Coordenação: Deise Luiza da Silva Ferraz (Rede-TraMa – Rede de Pesquisa Trabalho e Marxologia, UFMG); Marília Duarte de Souza (Rede-TraMa, IFMG); Rossi Henrique Chaves (Rede-TraMa, CEFET-MG)
Ementa:
A tradição de estudos marxistas e suas vertentes têm sido determinantes para os enfrentamentos das lutas sociais ao longo dos últimos séculos, de modo que as agruras do capitalismo hodierno (crise climática, crescimento da desigualdade econômico-social, conflitos bélicos, ampliação da precarização do trabalho) demandam tal arsenal crítico, dado o seu potencial emancipatório, o que justifica sua atualidade e salienta sua relevância no campo. Neste GT, pretende-se receber trabalhos que investigam criticamente: i) o desenvolvimento das forças produtivas e/ou seus desdobramentos objetivos e subjetivos para a classe trabalhadora em termos de relações e condições de trabalho, de reprodução da vida humana e não-humana, da produção da saúde, das manifestações das múltiplas formas de opressões e as resistências por parte da classe trabalhadora em movimento; ii) a expansão do capital em suas distintas formas (produtivo, comercial, financeiro, especulativo) e as disputas intraclasse capitalista expressas em termos econômicos (independente de sua forma legal ou ilegal), culturais, políticos e de conflitos/guerras; e, iii) a conformação dos Estados como produto das lutas de classes materializados em formas de governo, políticas públicas e arcabouços jurídicos.
Realização: GPHiTeS – Grupo de pesquisa “Filosofia, História e Teoria Social (Unifal-MG/CNPq)
Apoio:
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