Ana Hirsch

Natural de Alfenas, Ana ingressou na Unifal-MG em 2022 com o objetivo de seguir seus estudos na área que gosta, a de literatura, realizando pesquisas sobre o gótico e a escola byroniana brasileira. Durante os anos de graduação, conquistou sua primeira câmera DSLR, transformando um passatempo de infância em uma atividade mais séria.

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Céu azul

Poucos são os momentos em que realmente observamos o céu. Antes, víamos com mais frequência se as nuvens possuíam algum formato engraçado. Também acompanhávamos as transições das cores do céu: do dourado do entardecer ao negro da noite; do lilás ao azul-claro da alba. A verdade é que, para alguns, o céu é apenas céu; para muitos, um refúgio post mortem; e, para outros, um lugar de descobertas. Para mim, o céu é bonito. Para a produção “Céu azul”, há “Vida” (2025), “Epifania” (2025) — uma foto da Catedral de S. Pedro de Alcântara — e “Eclesiastes” (2025) — uma foto do Dedo-de-Deus —, por demonstrarem a beleza do céu e como ele, em comunicação com outros objetos, possibilita leituras sobre temas como vida e morte, humanidade e divindade, e o próprio divino em si.