O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) foi criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, e tem por objetivo avaliar o Ensino Superior em todos os aspectos que giram em torno dos eixos: ensino – pesquisa – extensão.
Componente do SINAES, a Comissão Própria de Avaliação deve ser composta por representantes docentes, discentes, técnico-administrativos e da sociedade civil ligada à universidade.
Em 2004, a UNIFAL-MG, em atendimento ao SINAES, compôs a sua primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) pela Portaria nº 202, de 14 de junho de 2004. Essa primeira CPA realizou os processos de avaliação da instituição até 2006.
Em 2007, foi criado um sistema eletrônico de coleta de dados denominado TAKSILO, administrado pelo Núcleo de Tecnologia da Informação da UNIFAL-MG. Esse sistema possibilitou à própria universidade coletar e gerenciar seus dados. A partir dessa etapa, foi instituída nova CPA, por meio da Portaria nº 286, de 25 de abril de 2008. Essa comissão desenvolveu várias atividades de avaliação na instituição, finalizando seu mandato em 2010.
Em 2011, depois de realizado processo eleitoral, a Portaria nº 248, de 24 de fevereiro de 2011 validou a nova composição da CPA. Tal comissão desempenhou as atividades de avaliação institucional até o ano de 2013. Concluído o mandato de 2013 e considerando frustradas as tentativas de se elegerem novos membros da CPA via processo eleitoral, a Reitoria instituiu, em 2014, uma comissão de caráter pró-tempore, uma vez compreendida a importância dessa comissão para a saúde da vida acadêmica e, por isso mesmo, não podendo dela se eximir. Dessa forma, a Portaria da Reitoria nº 1188, de 14 de maio de 2014, constituiu uma nova CPA, que desenvolveu os processos avaliativos no ano de 2014.
A CPA de 2014 propôs inovações na ferramenta avaliativa, assim como ampliou sua aplicação, incluindo nesse processo a comunidade externa à UNIFAL-MG que, inegavelmente, participa da vida da universidade, usufruindo e compartilhando dos serviços oferecidos.
Nas avaliações de curso que ocorreram em 2014, na dimensão pertinente às atividades da CPA, evidenciadas nos instrumentos de avaliação dos cursos de graduação, a CPA obteve bom indicador de qualidade, o que contribuiu para os conceitos preliminares de 4 e 5 na maioria dos cursos de graduação. Esses conceitos apontam que o trabalho desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação tem colaborado positivamente com a instituição no seu planejamento e avaliação institucional e, por consequência, com os cursos aqui oferecidos.
Em 2015, foi composta, por eleição, uma nova comissão da CPA. A comissão revisou o instrumento de avaliação na busca da melhoria contínua e maior eficácia.
Para 2016, foram realizadas ações por parte da comissão com objetivo de implementar melhorias no processo de autoavaliação e trazer a comunidade acadêmica para mais próximo da avaliação. Entre essas ações, destacam-se: encaminhamento das questões, onde foram apontadas necessidades de melhorias, para os setores responsáveis; apresentação dos resultados para os dirigentes e demais membros comunidade acadêmica em reuniões realizadas nos três campi; desenvolvimento de uma nova plataforma de avaliação em formato mobile (para tables e celulares) que tornou o processo mais dinâmico para os respondentes.
No ano de 2017, na tentativa de aumentar o número de participantes na avaliação, optou-se por uma estratégia de divulgação digital, através do portal institucional, do site da CPA, avisos no sistema acadêmico e envio de e-mails periódicos à comunidade acadêmica. Neste modelo de divulgação, ao contrário dos anos anteriores, não houve ônus para a instituição, com a produção de material gráfico, apenas uso da infraestrutura disponível de tecnologia de Informação. Este modelo de divulgação teve grande eficácia, pois houve um aumento do número de participantes para mais de 77% do total de previstos (na avaliação anterior havia atingido 37%). Com essa participação aumentada, os resultados da avaliação se tornam mais plenos, refletindo a opinião da grande maioria dos membros da comunidade acadêmica.
Uma nova comissão foi eleita em 2020, com a finalidade de proporcionar constantes melhorias no instrumento de avaliação e a utilização dos dados para análises estatísticas, administrativas e da instituição como um todo. O diferencial da atual comissão é ter um discente como presidente. A preocupação corrente é a mobilização da comunidade na participação.
Na composição de novos mandatos da CPA, tem-se procurado manter pelo menos um dos membros da gestão anterior, como forma de assegurar a memória dos processos empreendidos, ainda que a mesma esteja registrada por meio de documentos digitais e impressos. A instituição entende e valoriza o recurso humano-histórico que, tendo vivenciado as experiências de uma comissão, transmite para a próxima a aprendizagem acumulada com os processos avaliativos. Tal recurso tem sido percebido como fundamental para a permanente evolução das ações desenvolvidas pela CPA.
É relevante apontar a efetiva participação da CPA junto às comissões de avaliadores do MEC/INEP nas avaliações externas dos cursos de graduação, haja vista a quantidade de cursos de graduação oferecidos pela UNIFAL-MG.
A CPA é frequentemente requisitada para se reunir com as comissões avaliadoras de cursos do MEC, no sentido de elucidar como têm ocorrido os processos de Autoavaliação Institucional, bem como dos próprios cursos. Isso é possível frente à dimensão acadêmico-pedagógica que compõe o processo de avaliação institucional e que permite a compreensão de como os cursos têm sido avaliados pelos atores do processo de ensino e aprendizagem.