Plantão Psicológico na UNIFAL-MG

Plantão Psicológico, o que é e quais são suas especificidades?
Com a ajuda de psicólogos voluntários, a Prace passará a oferecer Plantão Psicológico, de 03/06 a 22/07/2019. O projeto ocorrerá às segundas-feiras, na Unidade Educacional Santa Clara, sala B-306 A, no horário das 08h às 11h e das 16h às 19h.
O atendimento será por livre demanda, ordem de chegada, com limite de senha.
Objetivo
O objetivo do plantão psicológico visa realizar o atendimento primário em saúde mental aos alunos da UNIFAL-MG, oferecendo atendimento psicológico breve, na modalidade de plantão, com os objetivos, entre outros, de:
1) Oferecer uma escuta acolhedora do(a) aluno(a) da UNIFAL-MG;
2) Realizar intervenções de caráter informativo, elucidativo e, pedagógico, no sentido de levar o(a) aluno(a) a reconhecer a necessidade (ou não) da busca de um acompanhamento psicológico de longo prazo;
3) Realizar levantamento das demandas dos(as) alunos(as) visando auxiliar na concretização de ações preventivas da PRACE;
4) Realizar os devidos encaminhamentos, quando constatada a necessidade de acompanhamento ou intervenção imediata;
5) Oferecer uma escuta psicológica acolhedora em momento de maior necessidade psicológica aguda, visando minimizar as possíveis intercorrências que poderiam levar à passagem ao ato;
6) Integrar um programa maior e os projetos já desenvolvidos visando a prevenção da saúde mental e ao suicídio.
Público-Alvo
Alunos e alunas, de qualquer período, que estejam matriculados nos cursos de graduação ou pós-graduação da Unifal.
Informações Importantes
O funcionamento do plantão possui características peculiares em relação à prática clínica tradicional de psicoterapia.
Não necessita de agendamento prévio e tem a duração das sessões determinadas pelas contingências e especificidades de cada caso.
Seria verdadeiro dizer que é o plantão quem se adequa ao cliente, e não o contrário.  Na proposta atual, visa-se atender ao público interno da UNIFAL-MG, especificamente, os alunos e alunas de graduação e pós-graduação.
Os que julgarem necessário podem ter a liberdade de utilizar o plantão indo a ele em uma ou mais sessões, não podendo, entretanto, ultrapassar as 3 sessões.
Não pode haver agendamento antecipado, e não é incentivado que o(a) paciente seja atendido sempre pela mesma pessoa.  Não há a premissa da construção de uma relação terapêutica para que a efetivação da intervenção ocorra.
Nesse sentido, é esperado do(a) plantonista a disposição para a realização de um atendimento “integral”, sem vistas a intervenções de médio ou longo prazo, mas que possam orientar a queixa do(a) paciente de uma maneira conclusiva, ou ao menos, que não exija contínuos retornos ao plantão. Isso não quer dizer que o atendimento deva ser diretivo. Contudo, dentro das possibilidades de organização do(a) próprio(a) paciente, deve se buscar estratégias em conjunto visando o início da resolução da queixa.
Resumindo, o(a) aluno(a) não deverá utilizar-se do plantão psicológico como uma terapia psicológica prolongada. Quando constatada a necessidade de atendimentos psicológicos e/ou terapia psicológica mais prolongada, os alunos e alunas serão orientados a procurar os serviços de atendimento psicológico já existentes e que compõem a rede de parceria entre profissionais e poder público que auxiliam a Universidade. Exemplos de profissionais que compõem a rede são psicólogos e psicólogas que atendem a preços sociais e clínicas e serviços de apoio psicológico, como aqueles que compõem os CAPS e demais serviços do SUS.
Referências
Mahfoud, M. (1987). A Vivência de um Desafio: Plantão Psicológico. In: R. L.  Rosenberg, Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa (pp. 75-83). São  Paulo: Editora Pedagógica Universitária.  Vieira, D. M. (21 de Novebro de 2009). Serviço de Plantão Psicológico aos clientes da  àrea de saúde. Acesso em 29 de Novembro de 2012, disponível em  Psicologia.com.pt: www.psicologia.pt/artigos/textos/A0501.pdf

 

segunda-feira, 3 Junho, 2019 – 11:22