Higienização das mãos é tema de dissertação de Mestrado do PPGENF

O vídeo sobre a “Higienização das Mãos” é um recurso tecnológico criado pela pós-graduada Livia Cristina Scalon da Costa e pela Profª Sueli Leiko Takamatsu Goyatá e, contou com a direção, a filmagem e a edição do Técnico Marcos de Abreu Nery, como primeiro produto do Mestrado em Enfermagem intitulado “Avaliação de competências de estudantes universitários de enfermagem sobre administração de vacinas no vasto lateral da coxa em crianças, utilizando o ambiente virtual de aprendizagem” da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas- MG, com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais.

A pandemia da COVID-19 tem exigido mudanças nas atividades de cuidados da vida diária e, em particular dos futuros e atuais profissionais da área da saúde como medida de precaução e de segurança do paciente e dos trabalhadores em diferentes níveis de atenção à saúde.  Nesse contexto, o vídeo pode colaborar para o enfrentamento da pandemia uma vez que ele apresenta os passos para a correta higienização simples das mãos. Sabe-se que as mãos são as ferramentas de trabalho mais utilizadas pelos estudantes, docentes e profissionais de saúde, assim, sua higienização adequada é primordial.

No Brasil, em 2002, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”, por ser mais abrangente. A prática de higienização das mãos nos serviços de saúde é parte da Política Nacional de Segurança do Paciente, coordenada no âmbito federal, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que visa prevenir e controlar as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes em qualquer ponto/nível de assistência, incluindo no domicílio.

Quanto aos aspectos microbiológicos da pele e à transmissão de patógenos, a pele normal do ser humano é composta pela microbiota transitória ou pela microbiota residente. A microbiota transitória é passível de remoção pela higienização simples das mãos, com água e sabonete, por meio da fricção mecânica. Tem a finalidade de remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, também suor, oleosidade e células mortas, retirando a sujidade que propicia à permanência e à proliferação de micro-organismos. A transmissão de patógenos se dá por meio das mãos dos profissionais de saúde no contato direto ou superfícies próximas ao paciente, produtos e equipamentos contaminados, bem como no uso inadequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscara, óculos de proteção, avental, touca e luvas. Sabe-se que a contaminação pelo Covid-19 ocorre também por meio do contato com produtos, equipamentos e ambientes externos aos estabelecimentos de saúde, como corrimões, maçanetas, equipamentos de informática, objetos ou superfícies inanimadas, entre outros. Tal contaminação pode ocorrer pela pessoa infectada, que ao tossir ou espirrar, leva a mão à boca e as gotículas aderentes à mão acabam por contaminar objetos e superfícies em diferentes espaços, onde ela transite ou permaneça. Daí a importância da prática da etiqueta respiratória, utilizando o lenço de papel ou o braço ao tossir ou espirrar e a correta higienização das mãos.

A higienização das mãos é reconhecida cientificamente em todo o mundo, como sendo a medida comprovadamente mais eficaz da prevenção e do controle de infecções nos serviços de saúde. Deve ser adotada pela população para a prevenção da infecção pelo Covid-19 e de outras doenças. Mas para que haja realmente a prevenção de contaminação de micro-organismos pelas mãos, há três elementos essenciais: a) Agente tópico com eficácia antimicrobiana como sabonete; b) Procedimento adequado ao utilizá-lo, com técnica adequada e tempo preconizado entre 40 a 60 segundos e c) Adesão regular ao seu uso.

Na impossibilidade de higienização das mãos, deve-se utilizar álcool 70.

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