“O besouro, a borboleta e o lago”, de Petrônio Santos (2001)

O livro “O besouro, a borboleta e o lago” é um romance brasileiro composto por 25 capítulos que descrevem a natureza e as incertezas que constituíam o cenário naquela época. Nele o leitor é instigado a conhecer um lago, que naquele momento, estava em extinção. O romance soa como uma grande ironia, já que o autor mostra a realidade de um povo que na falta desse lago, se encontra muito próximo de existir apenas como ilusão.

O lago, no entanto, é mãe inesquecível. O autor retrata, logo de início, a lembrança de quando era criança e molhou os pés na represa imensa de Furnas na cidade de Carmo do Rio Claro pela primeira vez, mas que alguns anos depois, a beleza do lago foi interrompida. Não se sabe ao certo qual a causa disso ter acontecido: será a vazão excessiva nas barragens ou esta é mais uma estratégia para o povo desapegar do lago, até que, o leite se extingue e o animal se esqueça da própria mãe?

Por: Ana Heloise Pereira Vicentini, André Luiz da Silva, Bruna Belo Sales e Jenifer Teixeira da Silva (discentes do curso de Bacharelado em Letras – Língua Portuguesa)