TRAJETÓRIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA UNIFAL-MG
A informatização da UNIFAL-MG começou há aproximadamente três décadas e tem evoluído bastante desde então, com a colaboração de pessoas de diferentes áreas, acadêmicas e administrativas, e com o apoio da Alta Administração, na busca dos recursos financeiros para a aquisição de equipamentos, infraestrutura, softwares e para a manutenção dos imprescindíveis recursos humanos.
A forma como ocorreu a informatização da Universidade tem muito a ver com o próprio processo evolutivo da informática, tanto em termos de softwares, quanto de hardware e infraestrutura de redes.
No ano de 1986, a EFOA recebeu, em regime de comodato, o seu primeiro microcomputador de 8 bits, 17000 – Itautec. O desenvolvimento dos sistemas de informação iniciou-se no ano de 1988, com a constituição de uma equipe de 3 funcionários para o desenvolvimento de sistemas e treinamento de usuários, a partir de quando foram automatizadas na Instituição várias rotinas, procedimentos e atividades, principalmente aquelas relacionadas ao controle acadêmico, empréstimo de acervo bibliográfico, processos licitatórios, gestão patrimonial e de recursos humanos. Entre os principais sistemas instalados destacava-se, por seu porte e atualização, o Sistema de Controle Acadêmico. Em 1988 foram adquiridos microcomputadores da linha IBM-PC/XT. A primeira rede com 5 microcomputadores – AMPLUS foi montada em 1990.
Na então Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA) havia por um lado a urgência pela modernização da gestão universitária e por outro a escassez de recursos humanos, realidade esta que era bastante comum em diversas Instituições Federais de Ensino Superior do país. A Instituição contava então com o apoio técnico-administrativo do Centro de Processamento de Dados (CPD) e da área acadêmica, representada principalmente pela figura do Prof. José Sebastião Martins, cujos serviços foram de grande valia para o desenvolvimento tecnológico institucional.
Entre 1995 e 2005, com a ampliação do quadro técnico do CPD e com a possibilidade de contração de estagiários remunerados, diversos sistemas foram desenvolvidos. Mas, devido à evolução da tecnologia e à necessidade de integração de sistemas e arquiteturas, surgiu o desafio de migração de ambientes operacionais e da atualização tecnológica representada pela adoção da arquitetura cliente-servidor, banco de dados relacional e do uso de padrões abertos de mercado, que asseguravam escalabilidade, conectividade, padronização e entregassem mais facilidades aos usuários. Neste mesmo período, foi instituída no Departamento de Administração, atualmente Pró-Reitoria de Administração e Finanças, a Oficina de Eletrônica, para execução de serviços técnicos em eletrônica e infraestrutura de redes.
Em 1997, foi criada a Assessoria para Assuntos de Informática, que além de assessorar a alta administração, também auxiliava em outros assuntos como aquisição de equipamentos, instalação de laboratórios didáticos de informática, gestão de redes, entre outros.
Com o surgimento das redes corporativas baseadas em sistemas abertos, em 1997 a EFOA passou por um processo de reestruturação e expansão da infraestrutura da rede de computadores, promovendo a integração de suas diversas unidades acadêmicas e administrativas. Posteriormente, por intermédio da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), foi estabelecida a ligação com a rede Internet. A disponibilidade de novas tecnologias possibilitou novos serviços como Internet, correio eletrônico, sítio eletrônico institucional, entre outros. Também nesta época, entre as estratégias estabelecidas, constavam a ampliação do número de salas de aula com recursos audiovisuais e de informática e a ampliação do número de equipamentos disponíveis aos alunos.
A cultura da informática se disseminou pelos diversos segmentos da Instituição e, cada vez mais, microcomputadores, impressoras, scanners, projetores e outros recursos eram instalados. Consequentemente, a infraestrutura das redes interna e externa foi ampliada.
Com a expansão promovida pelo Governo Federal por meio do Programa de Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior e do REUNI, percebeu-se um significativo aumento da demanda por sistemas baseados em tecnologia Web, tecnologia que supera as deficiências de conectividade e, ao mesmo tempo, permite o atendimento integrado às necessidades crescentes das diversas áreas da instituição, independente da localização geográfica.
A partir de 2006, o quadro de pessoal técnico do Núcleo de Tecnologia de Informação (NTI), antigo CPD, foi ampliado com a chegada de servidores efetivos da área de TI, o que permitiu solucionar algumas demandas reprimidas.
A primeira delas foi a atualização do Sistema de Controle Acadêmico, em função de sua relevância para Universidade e de uma necessidade emergente de modernização tecnológica. O novo sistema foi implantado em 2009, o que determinou a criação de um banco de dados institucional e o marco inicial para desenvolvimento de um sistema de gestão acadêmica integrado, com a agregação de alguns módulos adicionais como Gestão de Pessoas, Extensão, Almoxarifado, Patrimônio, Espaço Físico, Protocolo, Assistência Estudantil, Restaurante Universitário, Transportes, Ordens de Serviço, Reserva de Salas, Compras, entre outros.
Atualmente a área de Tecnologia da Informação (TI) dispõe de um espaço físico mais adequado (Prédio K), destinado às atividades de TI em áreas específicas como desenvolvimento de sistemas, redes, segurança, suporte técnico, governança e atendimento ao usuário. Entre outros incentivos, a disponibilidade de uma estrutura física projetada para este fim proporcionou um aumento na qualidade nas prestações de serviços de atendimento e suporte técnico à comunidade universitária.
Se muito ainda resta a fazer, a história nos revela que no decorrer destes anos foi construído um sólido alicerce.