Tratamento multidisciplinar para perdas de estrutura decorrentes do câncer de boca

Em novembro comemora-se a Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca. Nesta época, diversos projetos costumam promover eventos e campanhas que estimulam o autocuidado e falam da importância do diagnóstico precoce desta doença. Na UNIFAL temos o projeto de Extensão intitulado “Reabilitarte”, vinculado ao Programa de Educação Tutorial do curso de Odontologia e que visa reabilitar indivíduos que sofreram mutilações na região de cabeça e pescoço em função do tratamento de tumores; capacitar acadêmicos do curso de Odontologia para prestar atendimento a este grupo específico; e promover o desenvolvimento de conteúdos e troca de experiências com a comunidade em geral. Em função do distanciamento social imposto pela pandemia, é inviável a promoção de uma campanha acerca do autocuidado e autoexame relacionado ao câncer de boca. Assim, se promoverá este evento, composto por três palestras que abordam a importância do tratamento multidisciplinar de indivíduos oncológicos mutilados. Poderão inscrever-se e assistir às palestras profissionais e acadêmicos da área da saúde, bem como a população em geral. O evento será aberto, gratuito e remoto, de modo a permitir acesso ao maior número de pessoas possível. Inscrições podem ser feitas via CAEX até 18/11

Palestra: Estatísticas e Políticas Públicas Orientadas por Evidências no Brasil

A tese central desta palestra é mostrar como a produção regular e a ampla disponibilidade de Estatísticas Públicas cumpriram papéis importantes na agenda de combate à fome e na Política de Desenvolvimento Social no país, ao aportar insumos para defesa da sua relevância, desenho, monitoramento e avaliação dos seus programas. Inicia-se com uma discussão sobre o surgimento das Estatísticas e sua relação com o Estado de Bem-Estar ao longo do século XX. Em seguida, apresenta-se como as pesquisas do IBGE – Censo, PNAD e Munic – foram produzindo informações para a Política de Desenvolvimento Social e seus programas no país. À guisa de conclusão, advoga-se pela necessidade de uso mais bem informado e plural das estatísticas pela mídia brasileira, pelos riscos de crescente deslegitimação de políticas e programas constituintes da trilha civilizatória inscrita na Constituição Federal de 1988.  O palestrante convidado é professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE. Foi Secretário de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério de Desenvolvimento Social (2011-2016) e foi Membro do Painel de Especialistas em Avaliação do International Evaluation Office do Programa das Nações Unidas em Nova York (2016-2019).   Inscrições podem ser feitas via CAEX até 10/11 A transmissão será feita pelo canal oficial da UNIFAL-MG no YouTube

Rayyan: estratégias de operacionalização e gestão de referências aplicadas em pesquisa na área de saúde

Este curso será sobre os recursos e funcionalidades de um software gratuito para auxílio em pesquisas na modalidade de revisão integrativa, sistemática e de escopo. Ressalta-se que o emprego da referida ferramenta realiza a gestão dos dados de revisões aos revisores e, permite a possibilidade de exibir os registros de títulos e resumos usados para aplicativos e dispositivos móveis, para uma maior eficiência de análise e discussão dos dados dos estudos de revisões supracitados. O público alvo são docentes e discentes vinculados a Liga Acadêmica de Enfermagem Neonatal e Pediátrica, ao Grupo de Pesquisa Atenção integral à saúde da mulher, criança e adolescente, bem como outros pesquisadores da comunidade externa. As inscrições podem ser feitas via CAEX até 09/11.

Movimento de mulheres negras e educação

O Grupo de Estudos sobre a Juventude da UNIFAL-MG, segue no seu projeto de promover estudos, debates e intervenções sociais sobre os problemas que afetam as juventudes, e, diante disso, se soma ao do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) para promoção das ações do mês de Consciência Negra. Cabe destacar que enquanto as mulheres enfrentam desigualdades, injustiças e violências inerentes à uma sociedade de feições patriarcais, as mulheres negras enfrentam uma realidade ainda mais cruel, marcada pelo racismo. Isso coloca o debate sobre o feminismo e o antirracismo como temas centrais nos estudos sobre as juventudes, como foi evidenciado na pesquisa sobre as “Ocupações Secundaristas no Brasil em 2015-2016”.  No mês da Consciência Negra, pretende-se promover o debate sobre o movimento das mulheres negras na educação, ampliando reflexões sobre a interseccionalidade das opressões que envolvem faixa etária, classes, gênero e etnia. O evento intitulado “Movimento de Mulheres Negras e Educação” é parte desses objetivos, e será promovido de forma virtual, tendo como público alvo docentes, discentes e pesquisadores da UNIFAL-MG que se preocupam com a efetivação dos direitos das e dos negros e jovens, além de jovens e militantes que se organizam em torno da defesa de políticas sociais emancipatórias. As inscrições para o evento podem ser realizadas até 08/11, via CAEX.  A transmissão será feita pelo canal da UNIFAL-MG, assim como também da UEMG, ambos no YouTube.