Sistema Sentinela retoma o monitoramento de casos de Covid-19; membros da comunidade universitária em atividade presencial ou semipresencial com diagnóstico positivo devem comunicar à Universidade
O Comitê de Acompanhamento e Prevenção da infecção pelo novo coronavírus da UNIFAL-MG recomendou a retomada das atividades do Sistema Sentinela, criado em 2020 para monitorar a evolução de casos de Covid-19 dentro da Universidade.
Segundo o professor Wellington Ferreira Lima, pró-reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis, a proposta do Sistema Sentinela no início da pandemia era monitorar os possíveis casos de contaminação pelo novo coronavírus na Instituição, no entanto, com a suspensão das atividades presenciais, o funcionamento do Sistema Sentinela passou a ser o acompanhamento dos casos em cerca de 130 municípios onde residem membros da comunidade universitária, por meio dos projetos desenvolvidos por pesquisadores, os quais amparam as decisões sobre o retorno mais seguro da comunidade para as atividades presenciais.
“Naquela ocasião, era um momento em que sabíamos pouquíssimo sobre o vírus, então tratávamos todo caso suspeito como potencial contaminado. A ideia era informar a população que estivesse dentro da Instituição se poderia ou não ter sido contaminada”, explica, acrescentando que a vigilância interna do Sentinela trabalhou com esse propósito por aproximadamente 20 dias quando o ciclo foi encerrado.
Por recomendação do Comitê de Acompanhamento e Prevenção, neste mês de maio, a Reitoria publicou a Portaria 805, que estabelece o protocolo de conduta para servidor, colaborador, estudante, pesquisador ou estagiário coabitante, em atividade presencial ou semipresencial, diagnosticado com Covid-19.
Conforme explica Prof. Wellington, a Portaria determina como se deve proceder em casos de diagnóstico de Covid-19, tendo em vista a retomada gradual de atividades presenciais, em especial, no momento, de estágios ligados a alguns cursos da área de saúde. “O curso de Fisioterapia e o curso de Odontologia apresentaram ao Comitê o pedido para que os estágios fossem retomados com as devidas precauções, e o Comitê aprovou de acordo com o plano dos cursos”, detalha. Segundo o pró-reitor, aumentando o fluxo de estudantes nos campi e, consequentemente, de técnicos, professores e colaboradores terceirizados, é imprescindível o funcionamento do Sistema Sentinela para estabelecer uma inteligência sobre o comportamento do vírus e contaminação no ambiente interno da Universidade.
“É importante que qualquer pessoa que esteja em atividade presencial ou semipresencial, que tiver diagnóstico positivo, informe ao Sistema Sentinela e ao seu chefe imediato, para que possamos monitorar se há ou não contágio nos campi da Universidade, como está acontecendo, onde estão acontecendo os contágios, para ir construindo uma inteligência a respeito do vírus no nosso ambiente”, afirma.
O protocolo que estabelece a comunicação ao Sistema Sentinela em caso positivo de Covid-19 contribuirá para avaliar as medidas de segurança implantadas na Universidade. “Pelo número de diagnósticos positivos, vamos conseguir perceber, por exemplo, que se aparecer um diagnosticado em um determinado setor, se ele pode ter sido contaminado externamente e diagnosticado, mas internamente não houve a transmissão. Mas se começarmos a perceber que há mais de um contaminado dentro de um mesmo setor, podemos começar a trabalhar com a hipótese de que está havendo contaminação interna e saberemos que a medida de segurança não está tendo efetividade”, argumenta.
Para informar ao Sistema Sentinela, estudante, professor, técnico ou trabalhador terceirizado em atividade presencial ou semipresencial, em qualquer um dos campi, deverá entrar em contato pelo WhatsApp (35) 3701-9241 ou pelo e-mail prace@unifal-mg.edu.br (Assunto: Sentinela).
Na Portaria 805/2021, é possível acessar outras informações sobre o protocolo a ser seguido com a constatação de caso confirmado de Covid-19.