Sul de Minas registra mais de mil mortes por Covid-19; professor de epidemiologia analisa a situação em matéria da EPTV

A pandemia não acabou! Com casos passando dos 38,2 mil, o Sul de Minas Gerais ultrapassou nesta semana a marca de mil mortes decorrentes da Covid-19. Para comentar essa marca, o professor de epidemiologia Sinézio Inácio da Silva Júnior, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, da UNIFAL-MG, participou ao vivo do Jornal da EPTV 1ª Edição da terça-feira (17).

Sinézio Júnior esclarece que esse resultado é fruto de um relaxamento das pessoas com a prevenção e da flexibilização que vem ocorrendo em muitas cidades. Para ele, esta flexibilização tem que retroceder e estabelecer medidas de prevenção mais rígidas. O docente, como já havia demonstrado em outra reportagem no sábado (14), expõe um cenário preocupante para o início de dezembro: “Infelizmente a gente não tem, ninguém tem nenhum prazer em falar uma coisa dessas, mas é uma questão já estabelecida: você aumenta o número de casos, existe um percentual desses casos que vai evoluir para casos mais graves e dentro desses casos, os óbitos. […] Não é nem uma segunda onda. É sempre bom lembrar. Nós não terminamos uma chamada primeira onda. [Estamos] talvez [em] uma re-escalada”.

O professor enfatiza que o vírus ainda está sendo estudado e a Covid-19 pode trazer sequelas aos indivíduos. Ele também adianta que o Natal, período tradicionalmente marcado por viagens e aglomerações, pode não ser tão animador este ano. Por fim, reafirma as medidas de prevenção, visto que a vacina está prevista a partir de, no mínimo, abril de 2021.

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