Professor da UNIFAL-MG reforça importância de mais de 60% de isolamento social em Minas Gerais, a fim de reduzir a circulação de variantes e o número de casos, internações e mortes por Covid-19

Embora mais restritiva, a “Onda Roxa” é a medida necessária para diminuir a ocupação de leitos no estado de Minas Gerais, com o objetivo de conter o aumento de casos e da circulação das variantes do coronavírus, consideradas mais transmissíveis e potencialmente mais resistentes ao sistema imunológico humano, conforme ressaltou o epidemiologista e professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNIFAL-MG, Sinézio Inácio da Silva Júnior, em participação no jornal EPTV edição, no dia 17/03.

Segundo o professor, é necessário que haja um esforço coletivo para garantir maior eficiência das medidas restritivas. “Se não estivermos unidos entre todos os municípios, mesmo entre aqueles que estão numa situação um pouco melhor, nós podemos frustrar essa medida extremamente importante. Para a gente ter ideia do tamanho do desafio, nós temos que atingir o isolamento social em níveis de 60, 70%”, destacou.

No primeiro semestre de 2020, de acordo com o docente, houve significativa diminuição do número de casos novos em locais que registraram isolamento social acima de 60%. “Esta é a melhor estratégia para se diminuir internações e mortes. Não podemos ficar entre abrir e fechar em função de leito hospitalar, isso é simplesmente dizer que a gente aceita morrer, só que não pode morrer muito. O jeito mais inteligente de conter qualquer pandemia, e mais humano, é evitar número novo de casos”, completou.

De acordo com o docente, no segundo semestre de 2020, não se atingiu nível de isolamento social maior que 42% em Minas Gerais. “É importante um esforço concentrado para que a gente possa voltar a uma normalidade o mais depressa possível, com segurança”, finalizou.

Confira a reportagem completa abaixo:

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