Em jornal, professor da UNIFAL-MG cita fator de aumento das atividades extras entre brasileiros para a complementação de renda

O estudo realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) mostrou que 45% dos brasileiros, com 16 anos ou mais, precisaram fazer atividades extras para complementar a renda. Para comentar os dados, o professor de Sociologia, Adriano Pereira Santos, do Instituto de Ciências Humanas e Letras da UNIFAL-MG, participou de reportagem da TV Plan, publicada no dia 19/08.

Segundo o docente, a Reforma Trabalhista é um dos fatores contribuintes para esses dados. “A Reforma Trabalhista, aprovada em 2017 e implementada em 2018, ampliou as possibilidades legais do trabalho temporário e instituiu o trabalho intermitente. Ou seja, são formas legais de promoção da informalidade, sem a extensão de direitos e proteção social aos trabalhadores, que já vivem em situação de informalidade”, explicou.

O sociólogo explicou que mesmo com queda na taxa de desemprego entre os jovens, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, ela continua maior do que a média geral. “No entanto, o rendimento da população ocupada vem diminuindo, o que demonstra que os novos empregos criados são de menor qualidade, ou seja, são empregos precários, temporários, sem carteira assinada”, esclareceu o docente.

Confira a reportagem completa: https://www.youtube.com/watch?v=8xxY9vPP3hc

*Jaíne Reis Martins é estagiária da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG