Mesa-redonda “Leonardo da Vinci – 500 anos da morte de um gênio”

No dia 10 de outubro, será realizada na sede da UNIFAL-MG, a mesa-redonda “Leonardo da Vinci – 500 anos da morte de um gênio”.

Programada para ocorrer a partir das 19h, na sala R-101, a mesa-redonda será coordenada pelo Prof. Alisson Eugênio e contará com a participação dos professores Luiz Antônio Sabeh, Paulo César  de Oliveira e Ronaldo Auad, que abordarão temáticas referente ao Renascimento como fenômeno histórico para contextualizar a obra de Da Vinci; a filosofia renascentista, com ênfase no antropocentrismo e na arte de Da Vinci.

As inscrições para o evento ocorrerão pelo CAEX e estarão disponíveis a partir do dia 09 e setembro.

Sobre o tema

Neste ano de 2019, completam-se 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci – um dos maiores gênios que a humanidade viu florescer. Analisar o tempo, a vida e a obra de um personagem extraordinariamente genial, iluminado e visionário, nesses tempos em que a alegoria da caverna de Platão (aquela que ele apresenta na República para explicar a ignorância em que vive os seres humanos) nos parece uma metáfora tão adequada para descrever o comportamento da maior parte das pessoas, às quais falta o que Platão chamou de pensamento crítico que, para ele, é a única forma de se atingir a razão ou a verdade. Comportamento esse possibilitado pela convergência entre a ignorância e a estupidez em um contexto histórico caracterizado por expectativas frustradas, incertezas, medo (dos imigrantes, da perda de tradições, de valores, de emprego etc.) e ódio a tudo aquilo considerado responsável pela instabilidade, crise e ansiedade que marcam nosso tempo. A comemoração e, mais do que isso, a discussão de mentes brilhantes como a de Da Vinci, que viveu em uma época imediata às crises e catástrofes do final da Idade Média (mais perturbadoras dos que as de hoje, porque tratava-se de uma transição estrutural da história repleta de guerras por todo o Ocidente) talvez possa contribuir para que o pensamento crítico seja estimulado e, a partir dele, possamos construir alternativas para uma sociedade que acabou desvairando da razão e, consequentemente, fazendo opções políticas perigosas.