O desenvolvimento de pesquisas científicas na UNIFAL-MG foi prejudicado devido ao corte de verbas, assim como exibiu o jornal EPTV 2ª edição desta quinta-feira, 19/09. Na matéria, o tema de destaque foi o impacto em relação a pesquisas essenciais que, atualmente, estão estagnadas por falta de bolsas, de bolsistas e de materiais para estudo.
Dores oncológicas, Alzheimer e epilepsia são alguns dos temas estudados e afetados, pois, com os cortes, foram impedidos de avançar. “Nós queríamos estudar melhor o sangue dos pacientes para entender alguns processos. Por enquanto, a gente ainda não consegue atingir esse objetivo por não ter alunos de mestrado com dedicação exclusiva nem verba para compra de reagentes”, explicou a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Larissa Pacheco, ao falar da pesquisa sobre um dispositivo, que é mais acessível ao SUS, para diminuição de dor oncológica em pacientes.
Já a docente do Instituto de Ciências Biomédicas, Marília Gabriella Pereira, afirmou o impacto em relação aos pesquisadores. “São profissionais já formados, que não tem mais remuneração, e que de alguma maneira vão ter que se sustentar sozinhos. Isso prejudica o que poderíamos trazer de melhor para o Brasil: o desenvolvimento de ciência e tecnologia”, explicou.
Ao todo, a Instituição já perdeu cerca de 150 bolsas entre as de Graduação, financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), e de Pós-Graduação, financiadas pelo Governo Federal. “Sem bolsas, não há alunos. Sem alunos, não há produção. Sem produção científica, o programa passa por dificuldades e pode fechar”, finalizou o coordenador de Pós-Graduação, Prof. Luiz Felipe Coelho.
Confira na íntegra:
A reportagem está disponível também no link: https://globoplay.globo.com/v/7936575/programa/
*Milena Favalli Simão é estagiária da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG