:: Boletim Epidemiológico nº 06 – 25/01/2021 – Situação epidêmica da Covid-19 em Minas Gerais e no Sul de Minas Gerais

A 6ª edição do boletim mostra que a região sul de Minas Gerais ainda vive um crescimento simultâneo de casos, mortes e internações.

Crescimento da média semanal: há grande aumento do crescimento da média semanal de mortes na regional de Alfenas e sul de Minas como um todo.

Indicadores de casos, internações e mortes: para Minas Gerais, observa-se tendência de estabilidade para casos e internações e tendência de crescimento de mortes. Em relação aos indicadores de casos, internações e mortes a situação do sul de Minas é pior do que a do estado. A cada 1.000 casos são geradas 70 internações e 21 mortes.

Questão dos leitos: a questão dos leitos traz dois aspectos críticos. Um é que a Covid-19 tem provocado redução no número de procedimentos terapêuticos e cirúrgicos. E o outro é que se criou a cultura do “tendo leito pode relaxar”. Isso é uma enorme inversão de prioridade, pois em qualquer epidemia o controle da incidência (novos casos) deve ser o principal. É fundamental fortalecer a atenção básica e prevenção. Com o predomínio da preocupação centrada no hospital, caímos numa armadilha em que, nem controlamos a pandemia, nem garantimos leitos suficientes.

Relação sul de Minas x Manaus: desde o início de novembro as curvas do sul de Minas e de Manaus continuam semelhantes, mas em menor grau. Os dados mostram maior diferença entre Manaus e o sul-mineiro a partir de 25 de janeiro, especialmente no ritmo de aumento de casos e nas evidências epidemiológicas e laboratoriais que indicam o efeito da mutante no aumento de casos em Manaus.

Desafio: hoje o maior desafio é diminuir o ritmo de contágio para quando uma cepa mutante mais transmissível chegar, para que ela não potencialize uma curva já em crescimento. Não é uma questão de “se”, mas “quando”. Acesse na íntegra