Epidemiologista da UNIFAL-MG comenta pesquisa que aponta número preocupante de jovens em trabalho presencial, sem isolamento

Em participação ao vivo no jornal Bom Dia Cidade, no dia 24/03, o epidemiologista e professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNIFAL-MG, Sinézio Inácio da Silva Júnior, falou sobre os resultados de uma pesquisa da associação Ensino Social Profissionalizante (Espro) que aponta números preocupantes de jovens trabalhando presencialmente, sem isolamento social.

Conforme explicou o docente, jovens entre 20 e 29 anos apresentam menos chance de morte por Covid-19. “Eles tendem, como jovens, normalmente saudáveis, a ter a doença assintomática e, na volta às casas, eles podem ser fontes de transmissão e espalhamento da doença”, disse o Prof. Sinézio Inácio. Para ele, é fundamental a colaboração deste público perante as medidas de prevenção, pois, a depender da força das novas variantes do vírus, os jovens também podem ter a saúde colocada em risco. “E qualquer morte numa faixa etária dessas é extremamente dolorosa para um pai, para uma mãe”, completou.

Uma forma de conscientização do público jovem, segundo o docente, poderia ser incentivada por meio de campanhas, propagandas e publicidades até mesmo com jovens influentes ou atletas. “Novamente, pelo fato de as complicações, que podem sim acontecer, e com a variante nova estão mais prováveis de acontecer nessa faixa etária, pode haver uma falsa sensação de segurança. É preciso ter a consciência dos próprios jovens, pensando nos seus pais, na faixa de idade entre 40-49, 50-59 anos, que, ao voltar pra casa, o risco de um pai de morrer é 20 vezes maior. Se o jovem tem avô, avó, bisavô ou bisavó, chega a ser 300 vezes maior o risco”, finalizou o docente.

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