Professor da UNIFAL-MG explica a importância da segunda dose da vacina contra a covid-19

O Jornal da EPTV 1ª Edição do dia 15/07 realizou uma entrevista com o professor Paulo Márcio de Faria e Silva, docente de Microbiologia e Biologia do Instituto de Ciências Biomédicas da UNIFAL-MG. Na entrevista, realizada ao vivo e pela internet, o docente falou da importância de completar o ciclo vacinal com a segunda dose da vacina Astrazeneca/Oxford e as reações que a vacina pode causar.

Na entrevista, o professor Paulo Márcio explicou sobre a importância de as pessoas tomarem a segunda dose para garantir maior eficiência da vacinação. “Para que possa ser garantido a maior eficiência da vacina é muito importante seguir as orientações do fabricante da vacina. Então a vacina quando foi testada nos seres humanos, foi observado que a maior eficiência se dá exatamente quando se aplica as duas doses da vacina”.

De acordo com ele, as reações podem ter assustado algumas pessoas e gerado desmotivação para a segunda dose. Mas, “[…] o sistema de informação sobre o número de vacinados também apresenta algumas falhas, então, a gente não tem ainda certeza que esse número é real. Ou seja, pode ser que tenham pessoas que ainda estão sendo vacinadas e os números estão chegando com atraso ao sistema de notificação”.

Na oportunidade, o docente também explicou que, as reações mais comuns da vacina são: dor no local da aplicação, as vezes dor de cabeça, um pouco de dor muscular e, até mesmo, uma pequena febre também é relatada. “É muito importante dizer que são reações normais, esperadas para estas vacinas. Não só a Astrazeneca, as outras também podem dar reação. E a reação, muitas vezes é um indicativo que de fato o organismo está reagindo a vacina. Mas é muito importante salientar, que se não tiver reação, não é que a vacina não esteja fazendo efeito, a pessoa vai ter resposta imunológica tendo ou não estes sintomas, estas reações adversas. Isto é comum porque nosso organismo reage de formas diferente. Um exemplo muito simples é que tem pessoas que tomam café e relatam que tira o sono, para outras pessoas isso não acontece. Então estes efeitos biológicos variam mesmo de pessoa para pessoa”, finalizou.

Confira a participação completa abaixo:

Disponível no link: https://globoplay.globo.com/v/9689543/