UNIFAL-MG é elencada entre as 150 melhores universidades da América Latina

QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean classificou a Universidade entre instituições de 25 países participantes

A UNIFAL-MG foi listada entre as melhores instituições de ensino superior no ranking de universidades QS World University Rankings da América Latina e Caribe, divulgado no mês de setembro, já como referência ao ano de 2024. O ranking, realizado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), uma das classificações mais conhecidas e respeitadas de instituições de ensino superior em todo o mundo, classificou instituições de 25 países.

Dentre as 430 universidades participantes, a Universidade se posicionou na 150ª posição. A UNIFAL-MG ocupou a 120ª posição entre as universidades da América do Sul. O Brasil foi o país com mais representantes no levantamento, totalizando 97 universidades ranqueadas. Entre as instituições brasileiras, a UNIFAL-MG ocupou a 42ª posição.

Prof. Sandro Amadeu Cerveira – reitor da UNIFAL-MG. (Foto: Arquivo/Dicom)

Para o reitor, rankings como esses merecem ser destacados porque representam um reconhecimento ao trabalho coletivo desenvolvido na Instituição. “A UNIFAL-MG não orienta suas atividades visando obter reconhecimento em classificações. Buscamos a qualidade em todas as áreas, especialmente no ensino de graduação e pós-graduação, na pesquisa e na extensão. No entanto, acredito que devemos sim comemorar esse reconhecimento”, disse o professor Sandro Amadeu Cerveira.

O dirigente da Universidade afirma ser gratificante observar que o esforço institucional empreendido pelos cursos, por cada Núcleo Docente Estruturante, pelas diretorias de unidade e pelas pró-reitorias é reconhecido pelas organizações que avaliam e classificam universidades do mundo todo. “Nossa Universidade já é, de fato, uma universidade de qualidade, e o reconhecimento que vem dessas avaliações funciona como um selo, evidenciando a força do ensino superior brasileiro e aumentando ainda mais o nosso compromisso para com a comunidade acadêmica e para com a sociedade.”

Na opinião do pró-reitor de Graduação, o professor Wellington Ferreira Lima, embora a QS desenvolva rankings de prestígio internacional, a UNIFAL-MG não tem nenhum trabalho ativo para seus indicadores, o que torna o resultado uma confirmação da qualidade da Instituição. “A pontuação que recebemos é provavelmente uma reverberação de nosso trabalho para aprimorar outros indicadores”, comentou.

Prof. Wellington Ferreira Lima – pró-reitor de Graduação. (Foto: Arquivo/Dicom)

Wellington Lima chama a atenção para as avaliações nacionais, que de fato acompanham o desenvolvimento institucional, como, por exemplo, os Indicadores de Qualidade do Ensino Superior, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Neste ano, recebemos cinco avaliações, obtivemos nota 4 em duas delas (Letras e Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia) e uma nota máxima, 5 (Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia). Apesar disso, consideramos que nossa posição nos coloca bem acima da média nacional e um pouco acima da média das instituições públicas, com as quais usualmente nos comparamos a despeito do nosso tamanho, o que não deixa de ser um bom resultado”, ressaltou.

O QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean, edição 2024, classificou as instituições de acordo com os indicadores: reputação acadêmica, reputação entre os empregadores; rede internacional de pesquisa; relação/proporção aluno-professor; professores com doutorado; publicação por docente e impacto na web.

Profa. Vanessa Bergamin Boralli Marques – pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação. (Foto: Arquivo/Dicom)

A UNIFAL-MG se destacou no indicador “professores com doutorado”, alcançando 96,4 em 100 pontos, resultado que demonstra a relevância da qualificação do corpo docente da Instituição.

Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, é muito importante que a Universidade tenha um número alto de doutores. “Isso contempla todas as áreas do conhecimento, porque as agências de fomento, por exemplo, só permitem que professores com doutorado sejam orientadores nos programas de iniciação científica e de iniciação tecnológica. Somente doutores podem ser orientadores nos programas de pós-graduação, porque é a qualificação mínima exigida”, explicou a professora Vanessa Bergamin Boralli Marques.

Conforme a gestora da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), quando a Instituição avança no número de doutores, isso mostra um avanço em todas as áreas de conhecimento, o que reflete também nos resultados como a do ranking da QS. “Significa que nós temos uma capacidade muito grande de orientação, de pesquisas em todas as áreas dos saberes”, destacou.

Nos indicadores, “relação/proporção aluno-professor” e “publicação por docente”, a UNIFAL-MG também foi bem pontuada, alcançando 62,9 e 59,5 em 100 pontos, respectivamente.

Confira o ranking completo, clicando neste link.