Nota do MEC posiciona a UNIFAL-MG em lugar de destaque entre as melhores universidades do país

Universidade está no top 10 das instituições federais com os melhores cursos de graduação e pós-graduação de Minas Gerais

A UNIFAL-MG obteve a nota 4 (em uma escala que vai de 1 a 5) no Índice Geral de Cursos (IGC), aproximando a faixa contínua da nota máxima, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC), no dia 2 de abril. O resultado, que considera a avaliação feita pelo Inep até o ano de 2022, posiciona a Universidade na 9º posição entre as melhores instituições federais de ensino superior do estado de Minas Gerais.

(Dados extraídos da planilha divulgada pelo Inep/MEC)

O IGC é um dos dois mais importantes indicadores de qualidade das instituições do ensino superior, ao lado da nota do recredenciamento in loco, que acontece a cada 10 anos. A composição do índice é feita com base na avaliação dos cursos de graduação, de mestrado, doutorado e na distribuição de estudantes nos diferentes níveis de ensino.

Prof. Wellington Ferreira Lima – pró-reitor de Graduação. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG)

“Desde 2014, quando esta fórmula de cálculo passou a ser utilizada, a UNIFAL-MG vem, quase que ano a ano melhorando sua avaliação, paulatinamente”, afirma o professor Wellington Ferreira Lima, pró-reitor de Graduação. “Embora o conceito geral esteja na faixa 4, nosso conceito contínuo vem se aproximando, passo a passo, da faixa 5”, diz.

Conforme ele, na última avaliação, todos os itens tiveram melhoria. “O conceito médio de graduação subiu de 3,393 para 3,414; o conceito médio de doutorado subiu de 4,429 para 4,452, e, o destaque deste ano foi o conceito médio dos mestrados, que saltou de 4,134 para 4,324”, destaca.

O pró-reitor lembra que a avaliação dos cursos e da Instituição acontece em ciclos de alguns anos. “Os resultados não podem ser atribuídos a um reitor, a um pró-reitor ou a um coordenador de curso ou programa. Pequenas alterações hoje, podem colher frutos em três, quatro ou cinco anos”, salienta. “Temos melhorado nas dimensões de graduação e pós-graduação porque os agentes envolvidos – gestores, coordenadores, técnicos – têm se comprometido num trabalho, ano a ano, de usar os resultados das avaliações para melhorar seus processos e metodologias”, acrescenta.

(Fonte: Pró-Reitoria de Graduação)

 

Profa. Vanessa Bergamin Boralli Marques – pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação. (Foto: Dicom/UNIFAL-MG)

Na visão da professora Vanessa Bergamin Boralli Marques, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, a pesquisa e a pós-graduação na  UNIFAL-MG têm evoluído ao longo dos anos e posicionado Universidade em lugar de destaque. “Apesar de a pós-graduação na Instituição ser muito recente, e ter a mesma idade da Universidade, que vai completar 20 anos somente no ano que vem, nós já temos 25 programas e mais de 30 cursos entre mestrados e doutorados em todas as áreas do conhecimento”, lembra.

“Os cursos se iniciam com nota 3 e a maioria hoje é nota 4, mostrando que há uma evolução na pós-graduação institucional em todas as áreas do conhecimento. Nós temos dentre os nossos pesquisadores pessoas de destaque em diferentes áreas, então a pesquisa e a pós-graduação têm avançado e colocado a nossa Universidade no local de destaque, que é o local que a Universidade merece”, pontuou.

Como é feita a avaliação

Os cursos de graduação são pontuados segundo o Conceito Preliminar de Curso, que envolve as notas dos egressos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado ou IDD – razão entre a nota Enem do Estudante e sua nota no Enade -, a avaliação dos estudantes da instituição, a qualificação e o regime de trabalho do corpo docente”.

A avaliação também pontua os cursos de pós-graduação, de acordo com a média dos conceitos de avaliação dos programas atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que engloba a proposta do programa, a formação e a produção científica do programa e o impacto das produções do programa na sociedade. “O grande número de variáveis torna cada melhora na avaliação um dia ser comemorado já que qualquer deslize em qualquer das muitas variáveis pode significar estagnação ou mesmo um recuo em relação à avaliação anterior”, salienta o professor Wellington Lima.

Cursos que foram avaliados nesta edição

Além do Índice Geral de Cursos, o Inep divulgou o Conceito Preliminar de Cursos (CPC), que avalia a qualidade dos cursos de graduação, também em uma escala de 1 a 5. O indicador é calculado com base no desempenho dos estudantes no Enade, no valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos estudantes concluintes, no perfil do corpo docente e nas condições do processo formativo.

Na edição de 2022, foram avaliados os cursos de Administração Pública, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Conforme o pró-reitor de Graduação, os três cursos estão na faixa 4. “No contínuo, a evolução de 2018 para 2022 do curso de Administração Pública foi de 3,403 para 3,805 e do curso de Ciências Econômicas de 2,989 para 3,375”, ressaltou. O curso de Ciências Contábeis teve início em 2019 e a avaliação do contínuo apresentou 3,358, referente a 2022.

(Dados extraídos da planilha divulgada pelo Inep/MEC)

Confira as planilhas com os resultados dos indicadores de qualidade do ensino superior, disponibilizadas pelo Inep/MEC, neste link.