Mulheres são maioria nos cursos de graduação e pós-graduação da UNIFAL-MG; levantamento feito pela Universidade ganha destaque em jornal da região

Conforme levantamento realizado pela Diretoria de Comunicação da UNIFAL-MG, em parceria com o Departamento de Registros Gerais e Controle Acadêmico (DRGCA), 60% de estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade são mulheres. No dia 20/04, o jornal da EPTV 2ª edição repercutiu o assunto, em entrevista feita com a professora Marta Gouveia de Oliveira Rovai, presidente do Núcleo de Atenção à Mulher (NAM), e as universitárias Jaíne Reis Martins, do curso de Letras, e Laís Santos Vilela, do curso de Odontologia.

Na oportunidade, o jornal mencionou dados que apontam a presença feminina em mais de 80% em cursos de graduação como Biomedicina, Enfermagem, Letras e Pedagogia. “É uma conquista mesmo ter essa maior representatividade dentro da universidade, é um avanço dos movimentos feministas de igualdade de gênero”, destacou a discente Laís Santos Vilela. No mesmo sentido, a docente Marta Rovai enfatizou a importância das lutas feministas para a concretização de dados observados tanto na Universidade como no país, uma vez que resultados do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), indicam que a maioria das matrículas no ensino superior são de mulheres. “As lutas feministas são essenciais, e quando eu digo lutas feministas, no plural, é porque a gente está falando de feministas brancas, de classe média, feministas negras, feministas trans, feministas indígenas, porque o que a gente assiste no Brasil é um avanço em várias dimensões da feminilidade, da mulheridade, nestes espaços, tanto no mercado de trabalho quanto no espaço da educação, então a gente deve creditar essa conquista a lutas que são de décadas”, explicou a docente.

“Sendo mulher, eu sinto que a gente já está inserida num contexto desigual, e temos que nos esforçar cada vez mais. Vejo que a dificuldade ao mesmo tempo impulsiona nesse sentido”, finalizou a discente Jaíne Reis Martins.

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