A fase de capuz caracteriza-se por intensa proliferação das células epiteliais, o botão dentário continua seu desenvolvimento, como uma maior condensação ectomesenquimal, o botão continua seu crescimento principalmente através de suas bordas (sem uniformidade), adquirindo o aspecto de um capuz. Nesta fase identifica-se elementos formadores do dente e seus tecidos de suporte. A parte epitelial do germe é o órgão do esmalte no qual se distingue o epitélio externo (constituído pela porção convexa do capuz), o epitélio interno (células localizadas na região da concavidade adjacente à condensação ectomesenquimal) e o retículo estrelado (entre os epitélios interno e externos, na parte interna do órgão do esmalte, encontram-se células distribuídas num grande volume de matriz extracelular rica em glicosaminaglicanas). A união do epitélio interno e externo do órgão do esmalte, formando um ângulo agudo é a alça cervical. O epitélio interno do órgão do esmalte dará origem aos ameloblastos que secretarão a matriz de esmalte. O ectomesênquima condensado abaixo do órgão do esmalte constitui a papila dental que dará origem aos odontoblastos (que secretarão a matriz de dentina) e a polpa que futuramente dará origem ao complexo dentino-pulpar. As células que circundam o germe dentário e a papila dentária sofrem uma discreta condensação formando uma cápsula ao redor dessas estruturas, isolando-as do restante do ectomesênquima. Essa região é denominada folículo dentário, que originará os tecidos de suporte e suas células (cemento – cementoblastos e cementócitos, osso alveolar – osteoblastos e osteócitos, e ligamento periodontal – fibroblastos) – e formará o periodonto de inserção.