Brônquios: a mucosa que reveste os brônquios é idêntica à da traquéia, do tipo pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. A lâmina própria é constituída de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. Abaixo da mucosa há uma camada muscular lisa que circunda completamente os brônquios, ela é constituída por feixes musculares dispostos em espiral. Externamente a essa camada muscular encontram-se a submucosa constituída de tecido conjuntivo frouxo, e com a presença das glândulas seromucosas. Externamente observa-se a túnica adventícia constituída por tecido conjuntivo frouxo contendo placas cartilaginosas que diminuem de tamanho com a diminuição do calibre dos brônquios.
Bronquíolos: Os bronquíolos terminais são revestidos internamente por um epitélio que varia do cilíndrico ao cúbico simples, ciliado ou não. No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o número de células caliciformes diminui progressivamente, até deixar de existir. Apresenta também uma lâmina própria delgada e constituída de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas (de difícil visualização). Os bronquíolos respiratórios são diferenciados dos bronquíolos terminais no fato de suas paredes serem associadas a alvéolos. O conjunto de alvéolos forma estruturas semelhantes a sacos ou corredores denominadas sacos e ductos alveolares respectivamente, que se abrem nos bronquíolos respiratórios.
Alvéolos: a parede dos alvéolos é revestida por um epitélio simples pavimentoso cujas células são denominadas pneumócitos I e II. Ao microscópio óptico elas se confundem com as células do endotélio dos capilares existentes na parede alveolar e com as células conjuntivas também ali presentes. Abaixo do epitélio de revestimento observa-se uma lâmina própria constituída de tecido conjuntivo frouxo, ricas em fibras elásticas e reticulares, que serve de sustentação à rede de capilares alveolares que ocupam a maior parte da parede alveolar. Cada parede alveolar é comum a dois alvéolos vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo interalveolar.
Corte de pulmão em aumento de 4x, corado por Azul de Toluidina. A foto contempla um brônquio. Em 1, observa-se a túnica mucosa; em 2, a camada muscular lisa; em 3, a túnica submucosa; e em 4, a túnica adventícia, com placa de cartilagem hialina.
Corte de pulmão em aumento de 10x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se a camada mucosa; em 2, a camada muscular lisa; em 3, a túnica submucosa; e em 4, a túnica adventícia, com placas de cartilagem hialina.
Corte de pulmão em aumento de 40x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se a túnica mucosa; em 2, a túnica submucosa; e em 3, a placa de cartilagem hialina. A seta preta aponta a camada muscular lisa; já a seta laranja indica glândulas seromucosas presente na camada submucosa.
Corte de pulmão em aumento de 4x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se um bronquíolo terminal; em 2, um bronquíolo respiratório; e em 3, alvéolos pulmonares.
Corte de pulmão em aumento de 10x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se um bronquíolo terminal; e em 2, alvéolos pulmonares.
Corte de pulmão em aumento de 10x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se um bronquíolo respiratório; e em 2, alvéolos pulmonares.
Corte de pulmão em aumento de 40x, corado por Azul de Toluidina. A foto contempla o epitélio de um bronquíolo terminal.
Corte de pulmão em aumento de 40x, corado por Azul de Toluidina. A foto contempla o epitélio de um bronquíolo respiratório.
Corte de pulmão em aumento de 4x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se um bronquíolo terminal; em 2, a área alveolar.
Corte de pulmão em aumento de 10x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se alvéolos pulmonares. A seta aponta o septo interalveolar.
Corte de pulmão em aumento de 40x, corado por Azul de Toluidina. Em 1, observa-se alvéolos pulmonares. A seta aponta o septo interalveolar.