Médico da UNIFAL-MG esclarece dúvidas sobre a imunização contra a Covid-19

Conforme levantamento do G1 Sul de Minas, mais de 295 mil pessoas já foram imunizadas contra a Covid-19 em Minas Gerais, sendo quase 36 mil no Sul de Minas. Dados da imunização por cidade também foram disponibilizados pelo G1, mostrando que Pouso Alegre foi a cidade com maior imunização até o momento. Para esclarecer dúvidas sobre a vacinação, o pneumologista Evandro Monteiro de Sá Magalhaes, médico do Centro Integrado de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (CIAST) da UNIFAL-MG, participou ao vivo do Jornal da EPTV – 1ª Edição,  de sábado (6).

O médico pneumologista salienta que não há contraindicações para os idosos tomarem a vacina do Covid-19 e ressaltou que eles devem estar entre os primeiros a ser imunizados, devido ao grande risco de adoecimento e morte neste grupo. Reações leves ou locais são normais em qualquer vacina, destaca o médico. Entretanto, se houver reações maiores, isso deverá ser comunicado as autoridades.

“E que as pessoas fiquem tranquilas, o Brasil é um país em excelência, em termos de imunização. O Brasil tem o Programa Nacional de Imunização (PNI) que com certeza é um dos melhores Programas do mundo. O que nós estamos vivenciando, e em outros países do mundo, é a questão da garantia da vacina. Da vacina que chega viável para todos”, enfatiza Evandro Magalhães. O pneumologista explica que o Brasil possui um sistema descentralizado, que segue rigorosamente o PNI, contemplando grupo a grupo com a vacina, conforme o decorrer da imunização.

Respondendo a uma telespectadora, o entrevistado afirmou que a faixa etária de 17 a 55 anos deverá esperar um pouco mais pela imunização, por ter grupos prioritários na frente da fila pela imunização. No que se refere a crianças e gestantes, o dr. Evandro Magalhães explica que este grupo está sendo estudado e até o momento não está entre os prioritários. Quanto a perguntas de telespectadores com comorbidades, o pneumologista explica que estes devem conversar com seus respectivos médicos e, a partir disso, escolher o momento adequado para a imunização.

Finalizando, o pneumologista espera um alinhamento entre ciência e política no Brasil para que a imunização coletiva (cerca de 70% da população brasileira) ocorra o mais rápido possível.

Confira a participação:

Disponível no link: https://globoplay.globo.com/v/9245795