:: Boletim Epidemiológico nº 25 – 07/06/2021 – Situação epidêmica de Covid-19 em Minas Gerais e no sul de Minas

Na edição n° 25, o boletim registra, de acordo com dados do dia 7 de junho, estabilidade na tendência da incidência em Minas Gerais, mas diminuição na tendência de novas internações e mortes. A estabilidade da incidência ainda se manteve numa média diária na semana de mais de 7 mil casos (7420). No dia 31 de maio, 7 regiões mineiras apresentavam tendência de crescimento na incidência, mas, nesta segunda-feira (07/06), apenas duas. Cinco regiões apresentaram tendência de diminuição desse indicador, e as outras sete, incluindo a região Sul, apresentaram estabilidade.

Números de novas internações: Em 31 de maio, 6 regiões apresentaram tendência de crescimento de novas internações. Nesta segunda-feira (07/06), nenhuma região apresentou essa tendência; 8 regiões apresentaram estabilidade e as outras 6 apresentaram diminuição no ritmo de internações (uma semana antes, eram 2). Em novas mortes, apenas a região Leste apresentou tendência de crescimento (uma semana antes, eram 4); cinco regiões apresentaram tendência de diminuição (uma semana antes, eram três) e, nas outras 8, foi verificada estabilidade.

Ritmo de contágio: Em 07 de junho, houve novamente estabilidade, no sul de Minas, de tendência de crescimento de novos casos. A exceção é a regional de saúde de Alfenas, que registrou crescimento pela terceira semana seguida no ritmo do contágio. Em internações e óbitos, a região sul-mineira continuou com tendência de estabilidade, mas a regional de Alfenas manteve a tendência de crescimento em novas internações, e a regional de Pouso Alegre, que estava estável, apresentou crescimento.

Situação epidêmica no sul de Minas Gerais: Na região, a média diária de internações e mortes na semana foram de 106 e 26, respectivamente, e a média de novos casos por dia na semana registrou 1660. Depois de duas semanas de crescimento na tendência da incidência, esse indicador voltou a estabilizar, tendendo a estabilizar também novas internações e novos óbitos. A situação, contudo, ainda exige muita cautela. Falta verificar se o “feriadão” não provocará novo impulso no ritmo de contágio e estabilizamos o número de novas internações em nível muito elevado, que continua pressionando os limites do sistema hospitalar. Acesse na íntegra