Professor da UNIFAL-MG explica possíveis causas do tombamento de bloco que provocou acidente em Capitólio

De acordo com especialistas, as rochas das paredes de cânions em Capitólio possuem, de forma natural, diversas fraturas que contribuem eventualmente no deslizamento de blocos nessas regiões. Para explicar a respeito do desabamento ocorrido em Capitólio, o professor Felipe Gomes Rubira, do Instituto de Ciências da Natureza da UNIFAL-MG, participou de matéria do Jornal da EPTV Sul de Minas – 1ª edição, exibida no dia 10/01.

Como possíveis causas para o desabamento, o docente mencionou a característica da rocha, o processo de intemperismo submetido à rocha e a perda de coesão dos materiais rochosos, sendo um conjunto de fatores conectados à espera de um gatilho para a efetivação do rompimento. Do ponto de vista geológico, o termo correto para classificar o evento é tombamento flexural, comentou o especialista.

Na oportunidade, o geógrafo explicou as características das rochas pertencentes aos cânions de Capitólio. “Elas passaram por deformações tectônicas no passado e essas deformações fizeram com que as rochas fossem configuradas com diversos tipos de fraturas”. Conforme esclareceu o pesquisador, essas fraturas se cruzam e funcionam como “encanamento” facilitador de passagem de água entre as rochas, durante o momento de chuvas intensas.

Confira a matéria completa em:

 

 

O Jornal da EPTV está disponível no link: https://globoplay.globo.com/v/10197601/

*Jaíne Reis Martins é estagiária da Diretoria de Comunicação Social da UNIFAL-MG